Faenor's Report Editorial: "Há um Elefante na Sala dos Diretos, e temos que lidar com ele"

Em 5 anos, fará 100 anos da Revolução dos Pubs, com obras para serem concluídas celebrando tal marco. Porém é estranho que quem se lembra e saúda tal marco, sejam justamente o nosso único adversário de guerra, Tigresia.

Tropas republicanas fizeram algo que ninguém pensava e colocaram as patas em Roar Hill, e agora Glarianos choram com a dor. Eles superaram Heropole que foi a última a consegui tal marca, invadindo Flumen, numa época que nosso poder era extremamente menor. Não entrarei no mérito se é moral ou não o sistema de colônias no novo mundo, porém é óbvio quem teve que fazer mais sacrifícios em nome da guerra. Enquanto que mesmo a nossa terra tendo sido a primeira a dar poder ao povo, o novo mundo nos vê como nossos aliados, como antigos e retrógrados.

E falando em aliados... É sempre bom em se referir como animais. O coelho pomposo que no passado entregou os lobos aos tigres para se esconder nas tocas. Um touro orgulhoso e furioso, mais preocupado com o novo mundo e não cede a sua ira. Hienase serpentes rasteiras que aliadas a raposas continentais estão prontas para trair qualquer um. E por último, dois cachorros gêmeos, mas de pedigree um pouco diferentes, tem simpatia com lobos, mas amizade não garantida. E na sala dos Diretos, há um Elefante, que não é um país e nem o monarca Hatib que perdeu uma guerra pra raposas de Shineburr, que se mostram mais fortes e menos controláveis que nossos tubarões.

Esse elefante é o conjunto de problemas que não podemos esconder mais. É a negligência dos outros, mas principalmente a nossa. É nossa escolha se ficaremos parados no tempo, se andaremos juntos com ele ou nos perderemos andando a frente dele. Manteremos a dualidade de sermos de novo regime em telephassa, mas atrasados no novo mundo? Não é a hora de nossos próprios aliados finalmente reconhecerem nossos méritos, ou eles estão só esperando em servir o lobo de janta após servirem um tigre de almoço? Iremos manter nossos heroicos piratas, mas ultrapassados, ou temos que aprender com a VSC e seus métodos? Vamos continuar ignorando as nossas fraquezas no exercito quando nem a nossa orgulhosa marinha é o suficiente hoje em dia? Iremos abraçar as maravilhas dos novos meios de fabricações e produção? Iremos continuar fiéis a Cartas assinadas em 1696?

E por último e o mais importante, o quê realmente estamos ganhando para lutar numa guerra onde estamos fazendo grandes sacrifícios, onde estamos sangrando, onde até mesmo tivemos perdas causadas por aliados que traíram o inimigo, onde contradizemos em parte nossos valores, onde tivemos que ceder em exigências diante de um monarca sem trono e ninguém nos apoiou, onde temos incertezas, mérito não reconhecidos e motivos diferentes de nossos próprios aliados e pior, onde nosso único inimigo é o único que reconhece efetivamente o valor em que prezamos? O mínimo pelo menos, seria que os velhos e pesados regimes ao menos fazerem o reconhecimento de nossos méritos e nosso valor, como um sistema não radical e nem reacionário, um sistema que acompanha o tempo, a nossa orgulhosa monarquia parlamentar onde rei e o parlamento são os servos do povo.