by Max Barry

Latest Forum Topics

Advertisement

Search

Search

[+] Advanced...

Author:

Region:

Sort:

«12. . .3,7253,7263,7273,728

Herya wrote:Camaradas, tenho uma pergunta para vocês. Mas, primeiro, uma pequena história.

Sempre que se aproximam eleições, deparo-me com o problema de que não há nenhum partido de esquerda são o suficiente e que ao mesmo tempo reconheça a demência e perigo do PS, para merecer o meu voto. Não preciso de rejeição total - isso não é prático - mas convém haver alguma desconfiança e cautela pelo menos. Ora, se o LIVRE tivesse isso e não fosse eurofederalista, seriam perfeitos. Eu votei neles na mesma, mas mais porque reconheço que não se pode gostar de tudo num partido.

Mas é aí que às vezes penso sobre se seria capaz de apoiar um partido de esquerda anti-sistémico - como o MAS costuma dizer que é - e que, apesar de mais radical do que eu, fosse capaz de pelo menos induzir uma mudança nos partidos maiores para levar a sério reformas ambiciosas que eu acho importante. Numa anedota pessoal, sei que o Alentejo and Algarve gosta muito da estética (ou aestética como ele adora dizer) do MAS e do PEV e imagino que talvez pense nisto às vezes também.

Então, depois passo a pensar: que reformas radicais ou ambiciosas, que valha a pena mencionar, é que eu apoio?
Isto tem muito a ver também com aquele post que fiz sobre aquilo que acredito serem sucessos objetivos que o governo do Montenegro pode atingir e que eu terei de reconhecer como tal apesar de não gostar dele.

Ora, eis a minha lista:

  • Construção de habitação pública a preços artificialmente baixos. Atualmente temos 120.000 casas públicas em 6.000.000 de habitações nacionalmente (2%). Se quiséssemos ter um parque de habitação pública de cerca de 10%, teríamos de construir ou reabilitar, em, por exemplo, 10 anos, cerca de 530.000 casas, ou 50.000 casas por ano, o que é exequível face ao passado. Cooperativas, negócios publico-privados para acelerar a construção e outros tipos de mecanismos com escrutínio para não se transformarem em negócios corruptos seriam bem vindos;

  • Alterar o modelo de serviço público do dia de defesa nacional, para ser algo que aconteça ao longo de vários anos, de forma gradual, e que permita a todos os pré-cidadãos servir o país e a democracia sem ser apenas pelo serviço militar. Voluntariado, serviço comunitário e outras coisas podem ser pensadas, mas de modo a que os governos não passem a usar crianças e jovens para tapar falta de financiamento;

  • Acabar com qualquer imposto sobre o trabalho de menores de 18. Nenhum cidadão deve ser taxado sobre trabalho se não pode eleger quem represente a sua vontade em como usar os dinheiros públicos. Ou isto ou alargar o voto para pessoas entre os 16 e 18. Pessoalmente prefiro tentar normalizar ao máximo as idades de transição legais, mas qualquer uma das duas vai dar ao mesmo;

  • Para todos os portugueses, aquando do seu nascimento, ou da sua naturalizacao ainda enquanto menores, o estado deve meter 10.000€ numa espécie de conta poupança a adquirir juros, para ser acessível pelo cidadão aos 18 anos, talvez com permissão apenas para compra de casa, educação, começar negócios, ou então sem limitações, ainda não me decidi, mas acho baby bonds muito mais inteligentes do que qualquer RBI;

  • Introduzir tetos de preços nas propinas de mestrados e acabar com taxas e emolumentos no ensino superior, são absurdos;

  • Dar uma de China e desenhar 9 linhas no meio do atlântico que representem a nossa nova ZEE e dizer que o papa nos deu aquilo e portanto é nosso. Talvez começar a construir ilhas artificiais para alargar a ZEE, mas isso pode ser difícil junto ao rift, quem sabe;

  • Descobrir quem é o Boda...

  • Reforma eleitoral: círculo nacional, círculo de compensação ou coisas parecidas. O sistema eleitoral atual é inútil e só beneficia os javardos políticos que dão, respetivamente, o cu ao PP, o cu ao PSOE e o cu ao VOX;

  • Limites de mandatos: só pode ser eleito alguém em 3 eleições seguidas - o que implica que depois não pode ser metido nas listas até às eleições seguintes, não basta estar em lugar não elegível - para deputado da AR, deputado municipal, vereador, presidente da câmera ou presidente da junta. Pensei em alargar isto para deputados de freguesia, mas talvez não seja exequível em todas as freguesias por falta de pessoas;

  • Obrigar a audição parlamentar de qualquer ministro, secretário de estado ou nomeação para reguladores e órgãos estatais. Os chefes de reguladores, órgãos e empresas estatais devem precisar de aprovação de 60% ou 2/3 do parlamento;

  • O veto presidencial não pode ser anulado por maiorias absolutas apenas, isso entrega o poder absoluto a 116 deputados. Devem necessitar de 2/3 dos votos para anular o veto presidencial;

  • Mudar a constituição para ficar claro em que situações pode o PR dissolver a AR e demitir Primeiros-Ministros.

    Destas ainda não tenho muita certeza, mas:

  • Criar uma câmara superior composta por membros da sociedade civil, setores económicos, academia e demais setores sociais que tenham o trabalho de escrutinar as leis passadas na AR, sem poder para amendar a legislação, mas apenas para a aprovar ou vetar com as preocupações sobre a mesma explícitas, de modo a que a AR possa alterar o texto. Tal como com o veto presidencial, a AR deve ser capaz de ultrapassar isto, para que não entremos em situações de bloqueio total. A ideia como já discuti com o Astartia e Caxina era que, por exemplo, os estudantes e investigadores de lisboa votavam nos seus representantes, os de outras cidades faziam o mesmo; tínhamos um representante eleito dos professores; um representante eleito das várias ordens; um dos bancários...etc

  • Ter regionalização ao nível das NUTS II, de modo a que o financiamento de serviços públicos esteja mais ligado às necessidades locais e guiado por quem está mais perto dos cidadãos, localmente. Parece-me que tentar isto com as câmaras não vai funcionar. Mas também tenho medo que o mesmo que acontece com governos de uma cor a lixarem câmaras de outra acontecesse com governos regionais.

E vocês, qual é a vossa lista de reformas ambiciosas e radicais?

Construir habitação pública. Desconfio dos privados, estamos nesta situação pela falta de regulação. Como não querem tabelar rendas, é dar verbas às câmaras municipais para construir bairros sociais JÁ.

Acabar com as empresas de trabalho temporário. O trabalho temporário tornou se permanente no sentido de que a precariedade é a regra no mercado de trabalho.

Tabelar os preços dos bens essenciais. Não vamos poder estar sempre a subir o salário mínimo, e pouco importa se ele sobe quando os preços dos bens essenciais continuam a subir.

Regionalização já.

Fim das propinas.

O dito RBI não pode ser dado de borla, senão a possibilidade de termos pessoas encostadas a viver á custa do estado é grande. E não estou a falar do rendimento mínimo. Isso é um mito, e os idiotas que falam disso que pensem como é que se vive com uma merda de 177 euros. A minha ideia é dar o RBI a quem queira estudar no ensino superior, com alguma tolerância para eventuais chumbos.

Isto lembrei me a seguir, mas tendo em conta a possibilidade da robótica evoluir bastante (isto se a França não nos levar para a terceira guerra mundial ao enfiar tropas na Ucrânia), um grupo de trabalho que se mexa a sério (nao é para estar desde 1973 a pensar no aeroporto) para que se pense o que irão fazer as pessoas quando a robótica assumir a maioria dos empregos.

Nacionalização da GALP/EDP e/ou criação de empresas estatais rentáveis para sustentar a segurança social e serviço nacional de saúde.

Pedir registo criminal aos emigrantes que vêm para Portugal, parar a emigração do indostão, privilegiando a imigração de países de língua portuguesa.

Herya wrote:https://expresso.pt/politica/eleicoes/legislativas-2024/2024-03-27-Pacheco-de-Amorim-do-MDLP-ao-Nova-Democracia-perfil-do-primeiro-vice-presidente-da-AR-vindo-do-Chega-eada70a0

Oh yeah, terroristas no parlamento. Volta, Otelo, estás perdoado.

O Mario Soares enterrou esta questão dos movimentos bombistas.

Se o Otelo foi perdoado, porque raio o Pacheco de Amorim não pode ser vice?

Não é querer defender o facho, mas os critérios têm que ser iguais para todos.

Convém relembrar que o novo ministro Castro Almeida, é um bitoleiro.

https://oregional.pt/opiniao/movimento-civico-da-linha-do-vouga-contesta-castro-almeida/

Não se enganem. A AD está contra a ferrovia.

Prtugal wrote:O Mario Soares enterrou esta questão dos movimentos bombistas.

Se o Otelo foi perdoado, porque raio o Pacheco de Amorim não pode ser vice?

Não é querer defender o facho, mas os critérios têm que ser iguais para todos.

Ao contrário dos FP25 que realmente eram culpados de assassinato e roubo e foram condenados por terrorismo, o Pacheco de Amorim apenas fez parte do grupo político que mais tarde se tornou militante e bombista mas ele nunca levou a cabo actos de violencia.

Ele nunca foi condenado por nada, daí que é apenas preconceito quando lhe apontam o seu passado.

Não há sequer equivaléncia pois o PCP e o BE associaram-se a criminosos, enquanto que o DPA não é um.

«12. . .3,7253,7263,7273,728

Advertisement