by Max Barry

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Diário “Avui”

Generalitat comenta declarações da UBZ

O presidente do Banco da Venárdia, Sèrgi Menendes i Ferrer, comentou as declarações de Nataniel Ruberscutum, argentário-mor da União de Bancos Znalotes, sobre eventuais ingerências no funcionamento dos estabelecimentos znalotes operantes na Venárdia.

Menendes disse que a lei venarda é clara: qualquer híbrido que venha morar na Venárdia precisa ter um tutor; o híbrido não tem capacidade plena. O presidente disse ainda que, segundo dados da Polícia Nacional, ainda não foram registradas entradas de híbridos, muito possivelmente por conta do estado de agitação em que se encontra o país, mas foi bem claro: “Os cadastros são eletrônicos e os híbridos terão um número especial de identificação; qualquer instituição bancária que desrespeitar as atuais determinações, os sistemas eletrônicos notificarão imediatamente a Generalitat. A instituição será multada conforme a legislação vigente. Dependendo da gravidade do delito, a instituição ou sucursal de instituição estrangeira poderá sofrer intervenção do Banco da Venárdia”.

Depois, em tom mais conciliador, disse que se trata ainda de situação hipotética, pois não foi registrada a entrada de híbridos beneficiados pela “Lei do Retorno”. "Além do mais, o senhor Ruberscutum fique sossegado: dos bancos venardos cuidados nós."

“El Martell”, diário clandestino

Gagá ou temerário?

Ao sair de uma reunião no complexo do Palácio da Generalitat, Sua Vetusteza o regente Dom Felip Petó foi abordado pela imprensa abobada da Venárdia.

— Senhor... digo, Alteza, o que tem a dizer sobre as declarações de Ruberscutum?

— Robiscoito? Não, não estou com fome.

Um assessor cochicha algo nas venerandas e imensas orelhas.

— Ah, o rapazinho dos bancos znabelotes...?

Outro cochicho.

— Certo, znalote. Mas que gente exótica! Bem, o senhor Rebuçado que vá apitar aos seus subordinados; aqui, ele não apita nada.

— Alteza, não existe receio de retaliação das instituições financeiras znalotes?

— Filho, você acha que eu tenho medo de alguém cujo nome sequer consigo pronunciar?

Dizendo isso, Petó entrou no carro e foi até o Ministério da Defesa, onde os comandantes das tropas avaronesas e um almirante repesiano o aguardavam.

Znatsnaz wrote:Nota Oficial - União de Bancos Znalotes

PRIMATERNA, Znatsnaz - A UBZ informa que não aceitará que tutores possam administrar qualquer ativo ou contas de pessoas híbridos, reconhecendo total nulidade de documentos emitidos neste sentido. A UBZ também informa que tornará as contas de pessoas híbridas de origem em Venardia garantidas por segurança anti-confisco, e que a entidade e suas instituições financeiras unidas não aceitarão qualquer pedido de bloqueios de ordem do governo local, neste momento reconhecendo as pessoas híbridas com esta origem como clientes em situação de risco segundo as leis nacionais para proteção de dados e sigilo fiscal, assim tornando restrita qualquer informação das posses e propriedades de contas e ativos nos bancos unidos de pessoas nesta categoria. Nos casos de Pessoas de Alto-Perfil da comunidade híbrida, especialmente Indivíduos com Patrimônio Líquido Elevado, os valores, metadados e dados de propriedade serão tornados inacessíveis sobre quaisquer meios de colaboração, seja de demanda judicial, fiscal ou financeira, e suas contas só serão acessadas por familiares em regime especial de prova. Com essas medidas forçadas sobre todos os bancos internacionais znalotes e associados estrangeiros a UBZ pretende assegurar que não haja expropriação de bens, ativos e direitos de pessoas híbridas de Venardia que sejam clientes seus, bem como garantir a segurança de futuros investidores.

Nataniel Ruberscutum
Argentário-Mor da Tabula Regente
União de Bancos Znalotes

Nova brazilis

Venardia wrote:Diário “Avui”

Generalitat comenta declarações da UBZ

O presidente do Banco da Venárdia, Sèrgi Menendes i Ferrer, comentou as declarações de Nataniel Ruberscutum, argentário-mor da União de Bancos Znalotes, sobre eventuais ingerências no funcionamento dos estabelecimentos znalotes operantes na Venárdia.

Menendes disse que a lei venarda é clara: qualquer híbrido que venha morar na Venárdia precisa ter um tutor; o híbrido não tem capacidade plena. O presidente disse ainda que, segundo dados da Polícia Nacional, ainda não foram registradas entradas de híbridos, muito possivelmente por conta do estado de agitação em que se encontra o país, mas foi bem claro: “Os cadastros são eletrônicos e os híbridos terão um número especial de identificação; qualquer instituição bancária que desrespeitar as atuais determinações, os sistemas eletrônicos notificarão imediatamente a Generalitat. A instituição será multada conforme a legislação vigente. Dependendo da gravidade do delito, a instituição ou sucursal de instituição estrangeira poderá sofrer intervenção do Banco da Venárdia”.

Depois, em tom mais conciliador, disse que se trata ainda de situação hipotética, pois não foi registrada a entrada de híbridos beneficiados pela “Lei do Retorno”. "Além do mais, o senhor Ruberscutum fique sossegado: dos bancos venardos cuidados nós."

“El Martell”, diário clandestino

Gagá ou temerário?

Ao sair de uma reunião no complexo do Palácio da Generalitat, Sua Vetusteza o regente Dom Felip Petó foi abordado pela imprensa abobada da Venárdia.

— Senhor... digo, Alteza, o que tem a dizer sobre as declarações de Ruberscutum?

— Robiscoito? Não, não estou com fome.

Um assessor cochicha algo nas venerandas e imensas orelhas.

— Ah, o rapazinho dos bancos znabelotes...?

Outro cochicho.

— Certo, znalote. Mas que gente exótica! Bem, o senhor Rebuçado que vá apitar aos seus subordinados; aqui, ele não apita nada.

— Alteza, não existe receio de retaliação das instituições financeiras znalotes?

— Filho, você acha que eu tenho medo de alguém cujo nome sequer consigo pronunciar?

Dizendo isso, Petó entrou no carro e foi até o Ministério da Defesa, onde os comandantes das tropas avaronesas e um almirantes repesiano o aguardavam.

A sede da União de Bancos Znalotes é um enorme complexo de prédios do Fórum Térnio de Primaterna, uma praça seca retangular de grandes proporções típicas das velhas citadelas térnias, edificado sobre as velhas construções de arquitetura antiga e misturado aos novos edifícios, a UBZ é uma espécie de sindicato de banqueiros, originalmente exclusivamente de anões térnios, mas hoje a maior entidade de auto-regulação financeira do mundo, segundo eles próprios.

A história da UBZ é tão antiga que se confunde com a própria história da fundação de Znatsnaz, quando banqueiros térnios teriam se unido para realizar uma operação garantia para pacificar as duas potências vizinhas, e clientes, isto é, as monarquias de Imperio de Jandira e Lysandus, e no meio disso tudo havia Ariel Mosher Giackovseen Ruberscrutum, o banqueiro fundador do Lingotts Bank. O Lingotts foi o maior banco histórico de Znatsnaz, sendo o principal sócio na criação da UBZ viria a se dissolver como instituição e tornar-se a própria Tabula Regente, o nome pomposo da Mesa Diretora ou Conselho Administrativo, como preferir. Ariel Mosher, pelo papel na resolução da Guerra Épica e na fundação de Znatsnaz, é considerado hoje um patriarca, e também é ascendente comum do Rei-Barão e do atual Argentário-Mor, nome pomposo para CEO na UBZ.

    — Senhor L.

    O código L é a abreviatura interna para se referir ao Argentário-Mor, o chefe-executivo da Tábula Regente. Argentário é o termo usado para a classe C da companhia, que equivale aos CEO, COO, CFO e etc. "L" vem de Lingotts, que por sua vez vem de "lingote", uma referência ao antigo depósito de lingotes de ouro aos quais todos os bancos térnios depositavam suas reservas compulsórias de garantias. O interlocutor de Nataniel é um jovem znalote, um de seus muitos assistentes rotativos. A sala onde estão está cercada de telões e projeções, letreiros de noticiários e há muitos Argentários circulando em meio a muita gritaria e conversa. Se trata de uma das muitas salas de trade, e o ambiente é quase insuportável para não-térnios, daí os assistentes rotativos.

    — Sim. — Respondeu Nataniel agitado enquanto se move no meio do caos particular de muitos anões gritando como nas antigas Bolsas de Valores, a despeito de suas plataformas modernas.

    Nataniel era um anão idoso, de rosto de aparência generosa e bem vivida, cada detalhe de seu vestuário apontava sua condição social. Ele usava óculos largos de ferroviário, desing térnio-mediciano, cheio de dobradiças mecânicas, o óculos podia ser reduzido ao volume de uma lente dobrada sobre a outra e guardado num bolso de seu vistoso costume. O costume tinha grandes lapelas pontudas, no bolso da peça paletó havia um vistoso lenço com fios de ouro, a gravata preta com detalhes dourados era larga, e ele usava suspensórios. Enquanto andava vendo as telas suspensas em sua sala onde monitorava os mercados, Nataniel segurava numa mão um relógio de Bolso sofisticado automático de construção térnia que trazia a hora de vários centros financeiros.

    — Sr. L. a nota que emitiu já repercutiu em Venardia.

    Nataniel para e encara o rapaz, como se todo o ruído ao seu redor tivesse acabado. O rapaz por sua vez lutava para se manter concentrado, embora não ouvia a própria voz.

    — Aqui — falou o jovem entregando com um movimento com uma mão, fazendo a projeção holográfica surigir na frente dele.

    — Hmmm...

    — Espero que isso não prejudique os negócios com os banqueiros de Avaron.

    — Não, combinamos com eles.

    — Não entendo.

    L. então sinaliza para o jovem e caminha para uma cabine de silêncio, para que ele possa entender a explicação.

    — Venderemos nossa posição em Venárdia, será nossa forma de colaborar com a operação financeira humanitária, só falta combinar isso com eles. A condição da venda é que entrem na rede, intermediaremos os contatos com o banco da resistência.

Venardia and Nova brazilis

Suprema corte imperial considera a proibição de híbridos e a comercialização do soro hibridizante como incompatíveis ao estado social e econômico do império e ordena aos órgãos competentes que cessem a proibição além de introduzir todos os soros disponíveis em Tellus no mercado nacional.
Empresas que desejarem comercializar o soro poderão adquirir licenças livremente bem como cidadãos poderão se transformar desde que seja por livre e espontânea vontade.

A ação que foi proposta pelo grupo ativista "Гибриды новой эры"(Híbridos da Nova Era) tramitava na corte há meses e questionava a legalidade das politicas de proibição do direito hibrido no estado bem como as detenções de cidadãos que desafiavam a negativa.
O grupo ativista incitador da ação ficou conhecido em todo o império após 22 de seus membros serem detidos no aeroporto internacional de Omnigrado após participarem de um processo de hibridização através do soro em Imperio de Jandira... após algumas semanas detidos todos foram libertados através de uma decisão de uma corte de apelações que considerou a detenção dos ativistas desproporcional e descabida.

Dos treze ministros-juízes que compõe a mais alta corte do império dez destes foram favoráveis a revogação da proibição dos direitos híbridos citando em suas decisões que: "Não compete ao estado interferir no bem estar social dos cidadãos sendo de sua livre escolha ser ou não hibrido ou qualquer outra designação."

Os ministros-juízes também acataram no mesmo pedido o afastamento temporário do ministro do interior Andros Nicovich e de seu gabinete responsáveis por fomentar a politica de segregação.
Segundo um consenso entre os magistrados... Nicovich e membros de seu staff não poderão exercer as atribuições lhe outorgadas e nem comparecer a qualquer prédio governamental ou evento público sem autorização prévia da corte.
Em razão do impedimento judicial até que investigações mais detalhadas sejam finalizadas o cargo estará vacante até que o órgão responsável por indicar candidatos viáveis a autocracia formalize um novo nome.

O grupo ativista em outra ação também protocolada juntamente questionou a atuação da Kraldzerina Anastásia III e de sua sucessora Maria IV frente aos descabidos preconceitos contra seus próprios cidadãos tendo ambas permanecido como uma voz inteiramente passiva no discurso de ódio propagando pelo ministro.
A ação solicitava que a mais alta corte questionasse a coroa imperial para que a situação fosse devidamente esclarecida.
Os ministros-juízes de forma unânime rejeitaram integralmente o pedido sob o seguinte argumento: "A autocracia é o coração deste império e nós como súditos devemos saber diferenciar ministros que passam dos limites e a autoridade imperial consagrada por Omni nas sagradas mãos de nossa Kraldzerina Maria IV; Esta corte jamais terá uma prerrogativa legal de obrigar a soberana mas sim elucidar sua mente."

Nova brazilis

    Дневник Алденграда
    Најстарији, најутицајнији, најчитанији
    Diário de Aldengrado
    O mais velho, o mais influente, o mais lido

Sua Majestade passará por cirurgia urgente

ALDENGRADO - Sua Majestade Fidelíssima o Kraldzer Pétar Karl passará por uma cirurgia urgente nesta manhã no Kraldskapalaka, segundo afirma a Assessoria de Imprensa da Casa Imperial. A cirurgia, que segundo o porta-voz, será na região da bacia. Uma fratura ocorreu enquanto Sua Majestade estava descendo as escadas, onde caiu e foi socorrido pelos funcionários do Palácio e de sua filha mais velha a Princesa Marija.

Forte, nunca se ouviu falar de cirurgia ou mesmo movimentações médicas dentro da Família Imperial da Alissonovia. Segundo opiniões populares, o Kraldzer era visto como "uma pessoa feita de aço". A queda e a conseguinte fratura volta a questionar a fragilidade da idade para alguém cujo cargo é o mais importante do Império.

Pétar Karl é Kraldzer desde seus sessenta e dois anos, passando por vinte e um anos de monarca, todos vivenciados neste Terceiro Império da Alissonovia. Para alguns membros de partidos republicanos e opositores ao governo imperial, entre eles Slava Terenovic, a medida de aposentadoria compulsória de monarcas, como ocorre em Girania por exemplo, é uma boa atitude pra continuar o "espírito jovem".

Porém a grande popularidade de Pétar Karl bem como sua constante atividade no cargo de Kraldzer e Defensor dos Alissenses vence ideais como o da aposentadoria.

Esperemos que a saúde de Nossa Majestade, nosso carinhoso Vovô e Pai da Pátria retorne ao auge, como seu reinado seja longo.

Ashtarians, Girania, Nova brazilis, and Liszteria

Znatsnaz

Palazzo dello Scudo Rosso, Adenas, Znatsnaz

O Scudo Rosso era uma das propriedades alodiais que garantem ao possuidor o título de Barão em Znatsnaz, a mansão em estilo mediciano foi propriedade Ariel Mosher Ruberscutum, e do seu sobrenome que veio seu nome: "Escudo Vermelho", atualmente o seu ilustre morador é o Rei-Barão Gionata Giackovessen. Os portões do palácio ostentavam em ouro o lema de Znatsnaz e daquele poderoso clã "Summus Locus Tenemus" que significa "Mantemos o lugar elevado". são abraçados pelos muros altos de cor rosada dos arredores oculto no grande jardim central da Grande Piazza de Adenas, na área restrita, protegido pelos Gendarmes de Scudo Rosso, a guarda-policial privada da propriedade. Scudo Rosso era apenas a propriedade alodial mais nova adquirida pelos ramos descendentes de Ariel Mosher Giackovseen Ruberscutum, afinal o Cantão de Adenas era a região de Znatsnaz mais nova e a cultura, arquitetura e a língua ainda são quase indistintas de Republica de medici.

Num grande salão cuja a janela central ocupa 4 andares e uma grande lareira abraça com calor aconchegante o ambiente de confraternização do palácio, é possível enxergar os chalés mais caros de toda cidade de Adenas, numa visão da topografia local é possível ver os Alpes coroados com neves eternas, mas todos eles contemplam Scudo Rosso, como uma pérola na boca de uma ostra viva. Scudo Rosso foi edificada na guerra, com sofrimento e sangue, exatamente como uma perola de grande valor, sua importância histórica a tornou valiosa à ser reconhecida uma propriedade de nobreza, mas assim que reconhecida foi comprada pelo clã térnio.

No centro da sala se encontrava Nataniel Ruberscutum e seu primo o Rei-Barão:

    — Precisamos conversar sobre o Verzetsbank. — disse Gionata.
    — Sim, precisamos.
    — Você sabe caro primo, que empreendimentos assim podem ser questionados, eles podem dizer que deixamos a neutralidade.
    — Sim, meu primo — falou Nataniel.
    — Explica-me as operações dele em nosso país e, por favor, me diga que o Verzetsbank não é um empreendimento da UBZ...
    — Sua cautela se deve à Herveus?

O Rei anão assentiu. Herveus Reginaldus Spettro é o Presidente da Confederação e chefe-de-estado 'de facto' de Znatsnaz. Apesar da comunidade térnia ter o Rei-Barão eleito de entre seus nobres, os térnios não podiam eleger o chefe-de-estado, está era a forma pela qual a sociedade znalote sobrevivia sem conflitos étnicos com seus povos formadores. Herveus era um banqueiro que tinha sangue mediciano e nome térnio, mas fez toda sua vida no mundo corporativo. Seu jeito esquentado e implacável era famoso. Sua última grande aparição tinha sido no discurso para endereçar o estado atual da confederação quando bateu boca à respeito dos movimentos hibridistas, que queriam status de minoria étnica. A oposição teria promovido uma iniciativa popular em favor do reconhecimento de minoria dos híbridos, mas a ação política de H.R. Spettro foi cruel. Ele atacou a oposição por todos os meios possíveis. Primeiro ele bloqueou os procedimentos legislativos com manobras. Segundo ele, como advogado experiente, conseguiu decisões judiciais que impediam novas iniciativas, baseada em fraudes, que supostamente foram plantadas na colheita de assinaturas. Terceiro, H. R. Spettro atacou os principais nomes na promoção da ideia através de escândalos midiáticos, como a Deputada Naiñk Yillyrianu, que foi assediada por desafios em debates, rejeitando, daí seguiu-se a campanha virtual de descrédito. O apoio de bancos térnios à causa híbrida poderia gerar um conflito direto com este político implacável.

    — Spettro não terá nada a achar neste caso — disse Nataniel.
    — Eu não sou um homem da política meu primo, e tu também não é.
    — Spettro é um homem híbrido, ele é político e investidor.
    — O que isso significa?
    — Que fiz com que ele tivesse interesse no caso.
    — O subornou?
    — Ele não fez nada ilegal. O banco existe fora do continente, não posso ser específico. A UBZ não está na operação diretamente, tem minha palavra. Estamos cautelosos por nossos investimentos. Vamos sair de Venárdia de qualquer forma, como cavalheiros, estamos vendo como. E creio que acabou os problemas.

Ashtarians, Girania, Venardia, and Nova brazilis

Avui
Diário digital - "Ahir, avui i sempre"

Partit d’Acció

Algumas lideranças emersas das manifestações dos últimos meses reuniram-se em Cap Occidental, província de Les Ries, para fundar o Partit d’Acció. Entre seus fundadores estão o ex-jogador de futebol Jaume Esparragó, a digital influencer Gemma Torrealba e o dissidente Gustau Ribes.
O ato de fundação foi em um escritório do centro de Cap Occidental e foi acompanhada pela imprensa independente. Os meios oficiais ignoraram o evento. Após algumas colocações, Ribes fez um discurso breve, mas impactante, que basicamente se resume que o recém-fundado Partit d’Acció é uma voz que sai das manifestações.

“A primavera venarda começou. O caminho para trazer a democracia real à Venárdia é pedregoso e cheio de urtigas, mas é preciso trilhá-lo. Sabemos que, por algum tempo, seremos um partido semiclandestino. Semiclandestino porque não esconderemos nossa existência, mas não seremos reconhecidos por aqueles que se dizem as autoridades. Vamos organizar manifestações diárias, sempre, a todo o momento. Felip Petó, o rei de fancaria, terá de ouvir nossa voz. Não há como esconder-se do clamor de 200 mil pessoas, como vimos nas manifestações de Montserrat, na última semana. Vamos impor-nos pela quantidade.

“Nossa primeira ação como partido é a constituição de um governo sombra para acompanhar todos os passos e movimentos da ditadura. Não temos medo das prisões, ainda mais porque parte da nova polícia e do Exército começa lentamente a desertar. O futuro é nosso.

“Nossas ideias principais são:

“(i) instalação de um regime democrático republicano na Venárdia;

“(ii) fim da discriminação, seja contra híbridos ou contra elfos.

“Pedimos que os países democráticos do mundo manifestem algum tipo de apoio. A Venárdia precisa dessa mão amiga, não das garras de Avaron e Repes.”

Òmnium
Diário Digital

Reação imediata

A Generalitat decretou a prisão imediata dos autodeclarados líderes do tal partido subversivo, porém a ordem não foi executada, pois a brigada da polícia nacional em Cap Occidental desertou, assim como o governo da Comarca de Les Ries, que afirmaram não reconhecer a Generalitat de Montserrat. Tropas avaronesas na região foram neutralizadas. Há mortos.

O governador de Les Ries, Enric Demassús, entrou em contato com membros do Partit d’Acció para a formação de um governo provisório legítimo, com capital provisória em Cap Occidental. As comunicações ferroviárias entre Montserrat e Cap Occidental estão cortadas na altura de Geltrú. Turistas estão sendo evacuados para Isla coronada.

Gustau Ribes foi nomeado por Demassús, em Cap Occidental, primeiro-ministro interino do Governo Republicano venardo.

Nova brazilis

Znatsnaz

UBZ consulta Banco de Venárdia sobre venda de ativos

FOURTLET, Znatsnaz - O UBZ-Venárdia consultou formalmente o Banco de Venárdia sobre venda de ativos no país hoje. O UBZ Venárdia atualmente é um banco de atacado e investimentos com participação em bancos locais de varejo. Sua carteira de clientes tem o perfil de companhias e multinacionais e um seleto grupo de pessoas físicas com grandes fortunas. A operação no país é uma das maiores na categoria. A saída cavalheireisca é para evitar problemas de complience com as novas leis que violam as políticas do grupo com seus clientes. A consulta indica uma saída negociada. I objetivo é negociar as condições com o órgão regulador, de modo que não haja prejuízos. O UBZ é o maior grupo financeiro de Znatsnaz e considerado um cartel de bancos conservadores de baixa exposição em riscos. É líder mundial na gestão patrimonial, sendo banco de uso privado de várias monarquias, especialmente em Telephassa. Em Venardia se destacam dos concorrentes especialmente na gestão de Multi-Family Offices com serviços onshore e offshore realizando investimentos, controlando fundos privados e custódia.

Venardia and Nova brazilis

#Pronunciamento de John Lupinssen VII!

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Devidos aos últimos acontecimentos na nação de Venardia e movimentos da nação de Repes, a Casa Real dos Lupinssens emite um pronunciamento do Rei do Reino Unido de Girania, John Lupinssen VII.

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"Boa tarde, povo de giraniano e para todos de Tellus também, venho aqui me pronunciar em relação a crise na nação de Venardia.

A priori, não cabe a mim decidir se o governo reconhecer ou não um governo estrangeiro, nem como devem ser relações com outras nações em assuntos não militares. No entanto, é meu dever como o Rei de Girania de "Ser o Escudo" de meu povo e do governo que o representa, e a partir do momento que a Autocrata Repesiana, Maria IV, mobilizou suas forças armadas em resposta ao pronunciamento do nosso Primeiro Ministro, Eadgar Carth Enbrown, ela ergueu a espada contra não só o parlamento, mas contra o meu povo e a diplomacia.

Agora, essa crise não é mais um assunto só do governo, mas também da coroa. Entretanto, pretendo em manter o assunto em campos diplomáticos, pois não há motivos para movimentos bruscos e inconsequentes como foi realizado pela Kraldzerina. Iremos buscar o dialogo e a civilidade histórica de Faenor, evitando a chamada "Diplomacia de Hyenas de Omnigrado". E para você, Maria IV, eu recomendo que vá estudar em Kingdom of Irhk ou Wolfall, estudar o quê verdadeiramente significa relações internacionais, antes que você cometa mais atos desastrosos em seu início de autocracia.

Enquanto para o governo de Venardia, eu repudio sua apelação a nossa relação histórica para rever a posição parlamentar em relação a sua situação. Eu pergunto, como vocês podem nos acusar mais de uma vez de tentarmos influenciar negativamente vocês, para depois recorrerem a "amizade histórica"? É óbvio que todos, tanto da coroa, os nossos políticos e cidadãos se importam com o povo venardo, porém nossa empatia não é válida se a gente passa pano para um estado que persegue seus cidadãos.

E para você, Felip Petó, que substituiu forças civis com militares e forças estrangeiras, decretou estado de sítio, enfraqueceu e sequestrou as instituições de sua nação e que persegue todos que se opõe a ti, digo que você desonra totalmente o título de Rei e não o reconheço como um. Um Rei que não reina para todos, não tem um reino completo, nem justo e nem integro. Um verdadeiro monarca é aquele que age por todos de sua terra, independente da raça, gênero e ideologia. Aqueles de Venardia que se opõe a ti, são dignos de benção de Omni e que o mesmo proteja o povo Venardo nesses tempos obscuros.

E para os outros monarcas, chefes de estados e governos estrangeiros, peço que repudiem os atos bárbaros da diplomacia repesiana e que pressionem pela liberdade do povo de Venardia, sendo humano, híbrido ou elfo, contra seu atual tirano golpista travestido de "monarca".

Agradeço pela atenção."

Venardia, Nova brazilis, and Isla coronada

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Alissonovia and Nova brazilis

Reino das Ilhas Coronadas

Não iremos apoiar golpes ao sul
Mediante a crise na Venardia e a inescrupulosa movimentação MILITAR de Repes, o rei Fernando IV se posiciona contra as medidas tomadas pelo governo venardo em reprimir o povo, eleger um civil como rei, e solicitar intervenção estrangeira para a aniquilação do seu próprio povo - além de avisar aos repesianos que caso continuem a intervir militarmente, ou ousem colocar as mãos em qualquer coronado na Venardia, sofrerá com as consequências. Na íntegra, o pronunciamento do rei de Isla coronada:

"Boa noite povo coronado, e boa noite para os nossos vizinhos que vem sendo oprimidos pelo governo autoritário e imoral de Felip Petó, este que busca ser chamado de nobre porém do sangue real nada possui.

É inegável dizer que sempre as histórias de nossos dois povos estiveram juntas, desde a Expulsão do Domínio Élfico até a formação do Império Ultra-mar, coronados e venardos andaram como irmãos - triunfando e declinando juntos. Por mais que, do seculo XVI para cá tenhamos caminhado por rotas diferentes no estilo de governo, economia ou até mesmo cultural - não devemos esquecer que a existência de um só foi possível por causa do outro. E é por isto que me sinto abismado com o que acontece com vocês, irmãos venardos.

Estaria ultrapassando qualquer limite de sensatez se viesse até aqui para lhes explicar o que acontece dentro do seu próprio país, e até mesmo por isso, vou lhes dizer o que um coronado vê que acontece com nossos vizinhos. Vemos que a república já começou a dar seus primeiros sinais de fragilidade - o que é extremamente natural em sistemas dessa natureza, e como já dito nós trilhamos caminhos diferentes. Enquanto os coronados buscavam formas de diluir o poder autoritário que se concentrava no poder da Igreja naquela época, vocês mergulharam de cabeça no republicanismo. Porém somente agora, séculos depois, podemos ver o extrato dessa escolha. Nem sempre uma República será uma Democracia, assim como nem sempre uma Monarquia será uma Tirania; entretanto esse processo que algumas lideranças venardas encabeçam, são, antes de tudo imorais. Um homem desequilibrado assumindo a coroa da Venardia? Com poderes divinos? O que então diferenciaria um Rei de um Ditador? A sua legitimidade. Povo Venardo, Petó é ilegítimo e quer oprimi-los. Lembra de que disse, que nós tomamos rumos diferentes? Assim como mergulharam de cabeça no republicanismo, estarão fazendo o mesmo só que em um "ismo" muito mais perigoso, o autoritarismo, caso não restaurem um governo legitimo.

Fala com quem tu andas e eu direi quem tu és - sempre disse meu pai quando se deparou com situações semelhantes no exílio durante o regime comunista. Uma potencia do leste que havia anexado nosso país havia instaurado um governo autoritário e corrupto a época: um general corrupto que planejavam um programa de estatização dos recursos nacionais para patrocinar a maquina de combate da tal potencia do leste. Porém no fim, a liberdade raiou, e foi se mostrado que os ditadores nunca devem receber confiança - eles são a mascara de um projeto de poder de terceiros. Não confiem em Petó, e não confiem no lobo em pele de cordeiro que é a nação de Repes - os livros de história já mostram o que acontece. Entretanto, não somente faço este apelo aos nossos irmãos, como também gostaria de avisar aos repesianos que não toquem em nenhum fio de cabelo do mais humilde coronado, e que tenham consciência - embora tenha plena confiança de que remorso é algo que não penetra no coração dos psicopatas -das ações que realizam contra a população da Venardia com estas movimentações e financiado este governo ilegítimo.

Não mais me alongando, não lutarei guerras pelos povos alheios, nem é de meu desejo, Isla coronada é amante da paz e temente da Guerra. Porém não sou um velho apático que escuta choros e berros de injustiça e fica em seu trono apenas esperando que eles se calem - eu sou justo. E Omni abençoa os que são justos."

Alissonovia, Girania, and Nova brazilis

Guarani Impact

Conheça o senhor presidente de Nova Guarani.

Personalidade


Henrique Eduardo




Dados Pessoais

Nome Completo: Henrique Eduardo Alves Alvares Silvereth

Nascimento: 07/08/1959(61 anos)
Fortress of Wolf,Nova guarani

Nacionalidade: Guaraniano

Cônjuge: Marie Lister Sunrey Alves

Filhos: 5

Religião: -

Partido: Partido Renovador Nacional

Formação e Ocupação

Ocupações: Agropecuarista e Comandante

Formação: Agronomia, Ciências Aeronáuticas e Ciências Políticas

Alma mater: Universidade Nacional de Nova Guarani e Universidade da Missão de Omni

Cargo Atual: Senhor Presidente da Sereníssima República de Nova Guarani


Henrique Eduardo

Henrique Eduardo Alves Alvares Silvereth (Fortress of Wolf)é um agropecuarista, empresário, piloto de avião,príncipe de Nova Guarani e político Guaraniano, filiado ao Partido Renovador Nacional (PRN). É o atual Presidente da Sereníssima República de Nova Guarani.É descendente de Michael Jonhson Alves Alvares, ultimo Rei de Nova Guarani.

Timeline

1959: Nasce na maternidade Cândido Morais em Fortress of Wolf

1973: Termina seus estudos No Colégio do Rei Soldado

1974-1988: Serviu no Exército de Nova Guarani

1989: Casa-se com Marie Lister Sunrey e tem seu primeiro filho

1989: Cursa Agronomia na Universidade Nacional de Nova Guarani

1990: Filia-se ao Partido Rural

1994: Eleito Vereador de Porto de Gisela

1999: Cria o Movimento Força Guarani

2002: Elege-se Senador Federal

2007: Assume a Liderança da Oposição no Congresso

2010: Se exila em Alessandrian empire

2014: Volta a Guarani e elege-se Senador

2015: Assume a Presidente do Senado Federal

2018: Eleito Presidente de Nova Guarani

Biografia e ascendência
Nascido na cidade de Fortress of Wolf em 7 de agosto de 1959, é filho de Eudes Rainier Pedro Joseph Alves, Príncipe de Nova Guarani (Mandelieu, 8 de junho de 1939-2013),casou-se com sua primeira mulher e que era então sucessor do trono de Nova Guarani (Forth Worf, 8 de maio de 1967, div. 1976) Ane Marie Forth (Lyor, 20 de novembro de 1945), filha de Luiz de Lerion Forth (Ethania, 1909 - 2003), sobrinho-neto de Prudente Joseph de Moraes Barros, 3.º Presidente da República de Nova Guarani, e de sua mulher Marie do Carmo Silvereth e Medici, ambos descendentes da antiga Nobreza de Nova Guarani. É neto paterno de Mike Foroless Silvereth Alvares (1909-1981), bisneto do Príncipe D. Louis Henry A. Alvares, o Príncipe Perfeito (1878-1920), trineto da Princesa Herdeira D. Isabela de Guarani, a Redentora, tetraneto do Rei D. Michael Johnson Lourence Raphael William Seaulivan Forth Alves Alvares Silvereth, o Magnânimo, e pentaneto do Rei D. Donald Alvares, o Libertador ou o Rei-Soldado. Em 8 de fevereiro de 1989, casou com Marie Sunrey Lolkorc Franco Alves (1989), com a qual tem seu primeiro filho, Mike (14 de dezembro de 1989).

Henrique após terminar seus estudos se alista no Exercito de Nova Guarani e consegue chegar ao cargo de General do Exercito e Comandante Militar do Oeste, o mais jovem da historia a assumir o cargo.Após a sua aposentadoria cursou agronomia a pedido de seu pai.Como agrônomo comprou três fazendas no interior e começou a produzir milho,algodão, laticínios e criação de gado.

Conseguiu expandir os seus negócios e então funda o grupo National General Elements Holding (NGE), assim fundando a Corretora de Valores Guarani, 1k Capital Rural Investiments, Sements of Guarani, Taiowã Logistics, GRN Linhas Aéreas, Lux Resorts & Luxury Hotel, GRN Eletric e a Construtora Grafisa. O grupo tornou-se o maior do país e começou a se expandir a países vizinhos até 2008, quando uma crise interna em Nova Guarani de ordem política e econômica afetou a Holding e Henrique teve que recuar, após uma grande baixa na Bolsa de Valores da Capital a empresa perdeu muito dinheiro, e então se torna Líder da Oposição no Congresso e lidera um processo de impeachment, após muito pressão e grandes manifestações no país. Sendo assim o maior empresário de Guarani decidiu diminuir a expansão do grupo como uma forma de boicote ao governo junto com os outros grande empreendedores do país, após isso Henrique decide vender a Corretora de Valores Guarani e a Sements of Guarani. Quando termina o seu mandato em 2009 muito ameaçado por grupos ligados ao governo impeachmado, em 2010 decide fechar temporariamente todos as suas empresas, assim em seguida se exila para o país vizinho Alessandrian empire após uma tentativa de sequestro na cidade de Isabel Fiorentini .

Vida Pessoal
Henrique passou toda sua infância e adolescência em Fortress of Wolf. Casou-se no ano de 1989 com Marie Lister Sunrey; tem cinco filhos: Mike,Henrique Eduardo Jr., José Alfranio, Julie e Rodrik. Viveu toda a infância e adolescência em Fortress of Wolf. Caracterizado pelo seus amigos mais próximos como ''Brincalhão'' por conta de sua personalidade muito emotiva, ''energética'' e ao mesmo tempo calma na tomada de decisões. Henrique gosta de correr, de nadar e de lanchas desportivas. No início dos anos 1990, foi campeão Guaraniano na categoria Super Powerboat Offshore. Em 2006, completou as 220 milhas náuticas entre Mikelerres e Isabel Fiorentini em 3h01m47s e bateu o recorde da travessia a bordo da máquina Spirit of Guarani. Henrique é o sucessor direto do trono de Nova Guarani e ao ser perguntado quando foi eleito presidente se iria instaurar um novo reinado em Nova Guarani ele afirmou:''Jamais, não irei desmanchar o que minha própria família criou'', terminou rindo.

Hobbies
• Esportes Aquáticos

• Atletismo

• Hipismo

• Arco e Flecha

• Apreciador de concertos

Carreira Política
Filiou-se em 1990 no Movimento Democrático Guarani (MDG), partido mais antigo de Nova Guarani, no mesmo ano ajuda a criar o Partido Rural (PR) e se torna vice-presidente do Partido. Dois anos depois, consegue se eleger Vereador. Cria o Movimento Força Guarani que tinha intuito de pressionar políticos para novas decisão sobre as questões rurais, também para pressionar o poder executivo para não criar uma crise econômica que muitos diziam estar começando. Com isso se tornou um grande defensor das questões do interior de Nova Guarani e conseguiu se eleger Senador e era um dos mais influentes no Congresso. em 2003 consegue ter a Liderança do Governo no Senado, ali a carreira política se expandiu no país inteiro e muitos diziam que era o Parlamentar mais forte do Congresso. Em 2006 com um novo governo Henrique se torna Presidente do então Partido Rural e muda o nome do mesmo para Partido Renovador Nacional e dizia que não iria mais ser governista. Após ações do presidente Frank, consideradas por muitos partidos inadequadas, Henrique junta 12 partidos para formar uma maior oposição, depois disse o governo perdeu a maioria no Congresso e varias propostas do executivo começaram a ser barradas. No inicio de 2008 Henrique contrata grandes advogados e com apoio de 17 partidos protocolam na Câmara o pedido de impeachment e conseguem tirar Frank do poder e o vice decide renunciar 4 meses depois, após muita pressão. Em 2009 Henrique diz que não iria tentar sua reeleição por que o país estava muito polarizado. No ano de 2010 deixa o PRN e sai do país. Volta em 2014 e se elege senador.

Controvérsias

Em 1995 foi alvo de investigações de usar o cargo público em beneficio próprio para a compra de oito fazendas. Anos depois foi acusado pelo mesmo motivo para fundar a National General Elements Holding (NGE). Em 2006 foi ligado a financiar movimentos contra o então Presidente Frank para promover ataques e boicotes ao governo.

Candidatura a Presidência
Henrique candidatou-se à presidência da Sereníssima República de Nova Guarani pelo Alternativa para Nova Guarani nas eleições presidenciais de 2018 com General Sawyer (do ALTER) como vice, na coligação "Unidos pela mudança".Sua candidatura, que tinha duas contestações, foi deferida por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Henrique foi o primeiro candidato à presidência a alcançar o valor de um milhão de reais em doações para campanha eleitoral por meio do financiamento coletivo. O valor foi alcançado após 59 dias do início da campanha de arrecadação, em 5 de julho, arrecadando-se em média 17 mil reais por dia. Em 23 de agosto, iniciou sua campanha, na capital e com forte proteção policial e usando colete à prova de balas. Lorence, então presidente do PRN, declarou a uma revista que Henrique estava em nível máximo de risco.

Desempenho Eleitoral

Obteve 48 276 990 votos no primeiro turno da eleição, que ocorreu dia 7 de Novembro, o que corresponde a 46,03% dos votos válidos, sendo o mais votado do turno. Como nenhum candidato atingiu 50% dos votos válidos, o Tribunal Superior Eleitoral convocou o segundo turno da eleição, disputado entre Henrique Eduardo e Mark Youry do Partido Trabalhista Guarani (PTG). Henrique venceu em 7 estados e no Distrito da Capital, ultrapassando 50% dos votos em 2 estados. Henrique foi o candidato mais votado no primeiro turno da eleição da história, superando o recorde anterior de Mirella Bakham em 2010, quando obteve cerca de 47 milhões de votos no primeiro turno.

Galeria


Henrique quando Senador em uma cerimônia, com o então General do Estado Maior do Exército, hoje vice-presidente


Henrique quando Senador entregando novas viaturas da Policia Militar


Henrique na Campanha conversando com jovens


Henrique na Escola sendo abraçado por crianças

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Partido da causa operaria

É comum na esquerda a torcida contra a seleção brasileira e o ódio visceral ao maior craque da atualidade, Neymar. Isso não passa de moralismo barato, totalmente avesso ao pensamento marxista.

As críticas? As mesmas que a direita costuma utilizar para tudo: a CBF é corrupta, Neymar é sonegador e estuprador… ou aquela frase que dá vontade de vomitar: “enquanto você grita gol, eles te exploram”. Como se, enquanto o povo está assistindo a uma partida, essa esquerda estivesse arriscando a vida em alguma guerrilha maoísta no meio da Amazônia. O máximo que faz, no entanto, é uma ciranda ou um bundaço.

O que não entendem é que o futebol é a maior paixão do povo brasileiro. É uma das maiores expressões da nossa cultura popular. O futebol é uma invenção de um país imperialista que no início era praticado apenas pela burguesia no Brasil, mas se transformou em patrimônio do povo, esse mesmo povo pilhado de todas as riquezas que produz. E, como tal, é uma das únicas fontes de alegria desse povo tão sofrido.

Isso a esquerda não entende, porque é afastada do povo. Mas a burguesia e o imperialismo entendem muito bem.

Um golpe de Estado nunca se resume puramente a questões estritamente políticas e econômicas. Não basta o imperialismo controlar a política e destruir a economia de um país. Precisa dominar todos os aspectos da vida da população do país controlado. E a cultura é um aspecto fundamental. No Iraque, os EUA devastaram boa parte do patrimônio milenar da cultura mesopotâmica. No Brasil, o futebol é um dos principais alvos.

Isso porque o imperialismo sabe que o futebol, por ter um caráter tão proletário e apaixonante, tem um potencial de mobilização popular que, em um cenário político tão polarizado como o que vivemos, pode ajudar a dar impulso à luta contra a direita, contra o golpe, contra a burguesia e o imperialismo. Vide as torcidas organizadas e a perseguição que elas sofrem no Estado. Ou a tentativa de coxinhização dos estádios, com ingressos a preços estratosféricos para afastar os pobres das arquibancadas. A direita não admite nenhuma concentração popular, porque sabe que isso pode sair de controle. E os estádios de futebol são locais propícios para essa concentração. A ditadura militar sabia disso. Aliás, todas as ditaduras da América do Sul, como a uruguaia, a chilena ou a argentina.

Mas o Brasil se destaca, aqui isso é mais evidente. Os ataques ao futebol brasileiro estão inseridos em meio a ataques ao futebol sul-americano como um todo, por sermos o único continente que consegue fazer frente ao futebol europeu, da burguesia imperialista que criou e tentou monopolizar o esporte. Porém, como o Brasil é o mais importante país da região, ele é o principal alvo dos ataques. O imperialismo sabe que é preciso controlar rigidamente todos os aspectos da vida do maior e mais desenvolvido dos países da região. O Brasil é o país mais importante estrategicamente para o imperialismo e, para onde o Brasil for, tem a capacidade de levar os outros países. Por isso o controle tem que ser total.

E é por isso também que afirmamos tanto a superioridade do futebol brasileiro. É uma forma de resistência à tentativa de controle brutal do imperialismo. A rivalidade é outra forma pela qual o futebol sobrevive. A rivalidade entre os clubes movimenta a paixão dos torcedores, proletários. A rivalidade entre os países movimenta essa mesma paixão.

Alguns sectários, do outro lado, podem exagerar nessa rivalidade entre países e cair no chauvinismo barato. Tal é o caso da rivalidade Brasil x Argentina. A torcida para o Brasil, ao contrário de significar um desprezo e um ódio pelos argentinos, é um propulsor para essa paixão futebolística. Para manter acesa a rivalidade saudável, inerente ao futebol. Falar que o Brasil é melhor (como é melhor do que qualquer país) é apenas constatar a história e o estilo de jogo, do gingado e malandragem do futebol brasileiro, maiores do que do argentino, e fruto das influências sociais e econômicas no futebol nacional, em que os pobres têm que se virar de qualquer forma e inventar algo diferente para desfrutar minimamente os momentos de lazer – daí vem o malabarismo de Neymar, que segue a tradição dos favelados e humildes que cresceram jogando a famosa “pelada”, descalços, tendo de improvisar para conseguir jogar futebol.

Alguns podem dizer que a Argentina também é um país oprimido pelo imperialismo e, portanto, entre os países oprimidos, não se deve haver rivalidade ou a esquerda – que, tradicionalmente, é internacionalista – não deve tomar lado. Novamente, a rivalidade saudável movimenta o futebol, paixão do povo. Sem rivalidade, não existiria futebol, ou ao menos ele se tornaria um esporte impopular.

Mas isso vai mais além: primeiro, como explicado acima, o Brasil é o país mais importante estrategicamente para o imperialismo. Logo, é o principal alvo dos ataques. Ao dominar o Brasil, fica mais fácil para o imperialismo dominar a Argentina. Por outro lado, mesmo dominando a Argentina, não seria tão fácil para o imperialismo dominar o Brasil. Por isso precisa atacar mais o Brasil que a Argentina, incluindo o futebol.

Em segundo lugar, é preciso levar em conta o real tamanho do apelo popular que tem o futebol no Brasil, maior do que na Argentina. Explico: embora não haja dúvida que os argentinos são fanáticos por futebol, eles não têm somente o futebol como esporte de massas. Na Argentina, o basquete, o tênis e o rúgbi, por exemplo, são populares. Isso está relacionado com o maior nível cultural dos argentinos em um âmbito mais geral, consequência direta de seu desenvolvimento histórico. Os argentinos, diferente dos brasileiros, não viveram a chaga que foram os séculos de escravidão, que castraram qualquer possibilidade de desenvolvimento cultural amplo do Brasil nesse período e que até hoje tem consequências nefastas.

No Brasil, os outros esportes não são permitidos ao povo, somente o futebol, que o povo teve de arrancar das mãos da burguesia, graças à facilidade de praticá-lo. Por isso o povo ama o futebol. Esse amor, essa paixão, portanto, também tem um caráter de classe. É uma conquista do povo contra a burguesia. O futebol não é apenas o esporte do povo, é uma propriedade coletiva. E valiosa. E o imperialismo sabe disso, por isso seus ataques, para desmoralizar o povo, para privatizar e finalmente aniquilar a cultura popular, que, como dito, tem o potencial de mobilização contra a direita e o domínio imperialista.

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Ministério das Relações Exteriores.

O United Kingdom of Ashtarians vem por meio desta nota oficial reconhecer a proclamação da República em Venardia, e apoiar um governo Democratico que atenda a vontade popular.

Colocamo-nos à disposição do novo governo Venardo para auxiliar no que precisarem, bastando realiar a solicitação oficialmente.

Alissonovia, Girania, Venardia, Nova brazilis, and 1 otherNova guarani

Depois de horas tocando música, a RV 8 – Les Ries, emissora FM e internet de Cap Occidental, interrompe bruscamente o pot-pourri. Entra no ar uma voz feminina.

Aqui, Rádio Venárdia Livre, órgão de comunicação do governo da República da Venárdia.
Ici, Radio Venardie Livre, organ de communication du Gouvernement de la République Vénarde.
Здесь, Радио Венардиа свободна, орган связи правительства Республики Венардиа.
Hier, Wenardiens Fries Rundfunk, Kommunikationsorgan der Regierung der Republik Wenardien.
Ĉi tie Radio Libera Venardujo, komunikada organo de la Registaro de Venardujo.

Comunicado do governo da República

Esta estação, originalmente a Rádio Venárdia 8 – Les Ries, foi temporariamente alterada para funcionar como meio de comunicação oficial da República com os cidadãos venardos e com o restante do mundo enquanto existirem as graves ameaças que pairam sobre o país.

Inicialmente, o governo da República agradece e valoriza as manifestações de apreço, principalmente as oriundas de Girania e Ashtarians. A voz dos livres nos faz mais fortes.

Em segundo lugar, informamos que o Primeiro e o Segundo Regimentos do Exército Venardo estão sob as ordens do Governo da República. Pede-se ao restante das forças armadas que se junte à ideia da liberdade, deixando Felip Petó e seus asseclas à mercê da própria sorte.

Informamos ainda que foi nomeado temporariamente um conselho de notáveis para exercer o poder legislativo até o momento em que se possam fazer eleições gerais no país todo.

Pede-se às tropas avaronesas e de Repes que se abstenham de agir na defesa de Petó, ou serão tratadas como parte beligerante. A revolução é pacífica desde que não haja movimentação que a afronte. Acreditamos na boa vontade dessas duas nações e nos dirigimos diretamente ao vosso bom senso.

Indicamos ainda que o governo republicano tem a intenção de respeitar todos os tratados vigentes que a Venárdia mantém com outros países, assim como respeitar a liberdade econômica e a liberdade dos fluxos financeiros. Apelamos a Avaron, aliado histórico do povo da Venárdia, para que colabore com as mudanças. Nenhum capital estrangeiro será limitado ou confiscado.

Aos cidadãos venardos, pede-se que não saqueiem o comércio, o que pode agravar ainda mais nossa complicada situação. Saqueadores serão punidos conforme a lei vigente. Pede-se ainda que os cidadãos com idade entre 20 e 40 anos alistem-se nos batalhões voluntários de Defesa. Ao restante da cidadania, pede-se que evitem sair de casa. As aulas foram suspensas na comarca de Les Ries e o será nas localidades que forem passando para o Governo da República. Tal suspensão será até o restabelecimento da normalidade civil.

Os turistas presentes na comarca de Les Ries estão sendo evacuados para Coronada, sob supervisão da Marinha Venarda presente na comarca.
Pedimos ainda uma mesa de negociações internacional para a resolução da atual crise, preferencialmente com a participação de Imperio de Jandira, Avaron, Girania e Isla coronada.

Fiquem conectados ou sintonizados nesta emissora. Novas informações a qualquer momento.

Enquanto isso, no Palácio da Generalitat...

O Regente Marechal Petó ouviu a transmissão acompanhado do primeiro-ministro Puigcerdà e seu gabinete. Assim que a voz feminina cessou e foi substituída pelo hino nacional, o Marechal mandou desligar o som. Ele tremia; seu rosto estava vermelho.

— Demassús [Enric, governador de Les Ries] enlouqueceu? Romina! Que história é essa de dois regimentos sublevados?! — berrou o ancião ao ministro da Defesa, general Artur Romina.

— Alteza, houve deserções... não sei se os revoltosos contam de fato com dois regimentos completos, mas houve deserções...

— Quantos, Romina?!

— Não sabemos ao certo, Alteza. As comunicações com Cap Occidental pela linha A1 foram cortadas.

Per Òmni, Romina! Se isso for verdade, esses tarados têm metade do Exército nas mãos! E a Marinha? E a Aeronáutica?

— Houve igualmente deserções, Alteza. Quando as linhas ainda funcionavam, a Capitania Marítima de Cap Occidental não respondeu às comunicações...

— Quando isso, Romina?!

— Ah... hoje de madrugada...

— E você me diz isso agora, quase meio-dia? – Petó levantou-se de chofre da cadeira.

— Mas o ministro Puigcerdà foi avisado.

Puigcerdà olha para Romina e, quando volta os olhos, tem os de Petó cravados nos seus.

— É verdade isso, Puigcerdà? Você sabia?

— Alteza...

— Alteza el cul de la teva mare, Puigcerdà! Você não me disse nada?!

— É que Vossa Alteza estava dormindo e...

— Amigo, estamos extraoficialmente em guerra. NINGUÉM DORME! Por que você não me avisou?!

Silêncio de vários segundos numa sala com vinte homens.

— Essa falha é imperdoável, Puigcerdà! Está demitido.

— Mas, Alteza, os Estados Gerais precisam...

— Os Estados Gerais estão suspensos... a partir de agora.

Silêncio.

— Guardas, levem o senhor Puigcerdà para o porão do palácio. Ele vai pensar no que fez.

— Mas, Alteza...

Três homens entram na sala e arrastam Puigcerdá para fora, como um saco de batatas. Ele nem mesmo atreveu-se a protestar.

— A próxima menininha que se atrever a me esconder informação vai parar no paredão, certo?

Todos assentiram com a cabeça.

Um dos presentes soltou uma voz fina como um fio d’água.

— Alteza, quem será o primeiro-ministro?

— Eu mesmo. Na verdade, o cargo está extinto. A chefia de Estado passa a responder pela totalidade do Executivo. Joan, redija o decreto e mande publicar.

O secretário do Marechal bateu continência e dirigiu-se para o anexo. De fora do palácio, o ruído incessante de manifestantes.

— Vamos pedir ajuda aos repeseanos, Alteza? – perguntou Romina.

— Homem, estamos lidando com vândalos. É caso de polícia; vamos esmagá-los com as nossas mãos. Já chega esses avaroneses que você me fez enfiar aqui. Eu quero a cabeça de Demassús numa bandeja... vocês todos estão dispensados. E me mantenham informado sobre QUALQUER pulga que se mover dentro do território nacional.

Os ministros saíram e Petó ficou sozinho. Precisava de algo para acalmar a opinião pública e a comunidade internacional.

Repes, Girania, Nova brazilis, Liszteria, and 1 otherIsla coronada

Yaguista

Manchete de Yaguília (Capital do Domínio Yaguista).

Nas últimas semanas, tivemos um aumento nos crimes respectivos de homicídio, todas mortes, na capital de Yaguilia, percebe-se um padrão das vitimas estarem com escritas provavelmente de uma língua desconhecida em seu rosto.

O Yago VI, junto ao ministro da segurança, Girdano Sparguvist pronunciam-se em horário nobre na televisão Yaguista, antes da exibição do programa de Jousting.

Eu, Yago VI, prometo á toda população, que em menos de vinte e quatro horas nós, do Domínio Yaguista, iremos dar cabo desta situação, por isto, uma reunião de emergência entre mim e o ministro da defesa, Girdano Sparguvist, será feita para melhor resolução e dedicação á este caso, Presto minha condolências á todas famílias vítimas desta covardia.

*O presidente, o ministro e seus seguranças, descem do palanque em meio de uma salva de palmas do povo presente no local.

Pós pronunciamento, rádios e meios de comunicação opositores fazem alusão de que o próprio governo estaria promovendo esta mortes para ter aceitação maior pós resolução do caso.

Nova brazilis and Isla coronada

Aldengrado, capital de Alissonovia

- Omni salve o Kraldzer! - anunciou o Primeiro-Ministro.
- Omni salve o Kraldzer! - bradaram os parlamentares.

O Kraldzer da Alissonovia estava em uma cadeira de rodas, ainda majestoso com seu semblante de serenidade. Ao seu lado, caminhando a "Vovó" da Pátria, Lyna de Repes estava acenando a todos. Entraram finalmente no Parlamento da Alissonovia para discursar e fechar a Legislatura para o início de novas eleições que ocorrerão na semana seguinte. Após a volta do regime monárquico, adotou-se como parte da transição, a mesma regra que valia durante o Estado Socialista: parlamentares eleitos entram em efetividade no cargo três dias após a eleição, por isso, é necessário fechá-lo. Em seu lugar, o Conselho de Estado governaria até um novo Primeiro-Ministro ser apontado.

O Kraldzer estava sendo levado por alguns pagens da família Mihály de Pakengrado. Sua barba recém-nascida apontava ainda alguns pelos negros que apesar da idade avançada, eram teimosos em grisalhar. 83 anos, sendo 21 como Kraldzer de Toda Alissonovia. Já conhecia como seria chamado postumamente: "Pétar Karl, o Velho". Não se assustava ou lamentava, porém conseguia sempre arrumar forças e orgulho ao ser chamado de "o Velho". Era sua marca registrada ganhar um trono derrubado e o reerguê-lo ainda mais em uma alta idade.

Na frente das massas eleitas democraticamente pelo povo, o chefe da Casa de Luwes-Nicken se levantou com dificuldade embora não a apresentou. "Um monarca fraco é um monarca caído" dizia Nickana II, sua mãe deposta em 1936. Com uma bengala negra ornada com os símbolos da Jaguatirica e da Águia, ele solenemente começou a discursar.

"Agradeço a todos os meus compatriotas e amados pela dádiva de vê-los aqui nessa Casa Democrática para celebrar mais um ano de Terceiro Império Alissense e mais um ciclo parlamentar findando. Sou muito grato por todos estarem representando meu Império e meu povo, a qual carinhosamente venho a ser chamado de Avô de Todos os Alissenses e que muitos assim me chamam. Espero em Pantariste, nossa amada representação do Divino Omni, que venha abençoar e cuidar de vocês e de cada uma das províncias que representam. Agradeço a companhia de meu Primeiro-Ministro e de meu Conselho de Estado que ordeno permanência até o final das eleições que representarão a vontade do povo por mais cinco anos. Em nome de Omni, nosso deus, e pelo Império Federal da Alissonovia a quem sou fielmente servo, declaro encerrado este Parlamento para o início de um novo ciclo legislativo. Urrá, urrá, urrá!"

- Urrá, urrá, urrá - bradou todos os presentes.

Após o monarca, o primeiro-ministro fez um discurso como chefe do Conselho de Estado agradecendo a cooperação do parlamento e, claramente se promovendo para a próxima eleição. Pétar Karl sabia muito bem que o Primeiro-Ministro não seria eleito pelos escândalos envolvendo-o juntamente a esquemas milionários de desvio.
Lyna estava nervosa ao ver o marido em pés por muito tempo. A cirurgia foi bem sucedida, mas temia pelo velho homem.

No Kraldskapalaka, ao retornarem, encontraram a seguinte cena: Viktor, o herdeiro, discutindo com Marija e Teresa tentando apaziguar. Cada um dos filhos das princesas imperiais estavam nas escadarias boquiabertos e claramente alguns estavam a torcer e incitar mais confusão. Marija acusara Viktor de ser fruto de adultério e, portanto, ilegítimo para o trono da Alissonovia. Em sua mão, uma carta velha que apresentava um bilhete da mãe de Viktor a algum amante que morava perto de Krasnova. Stefan, o mais velho de Marija, pegou a carta da mãe a repreendendo pela discussão. Pantara, a mais nova, estava próximo a Viktor murmurando algumas coisas contra a mãe. Ao notarem a presença da Coroa, calaram-se. Teresa foi a última.

- Oh! Papai, nos desculpe. Marija está exaltada.
- Marija!
- resmungou a kraldzerina.
- Stefan, Milo, vocês estavam aqui, preciso que me contem o que viram no meu escritório. - rosnou Pétar Karl.
- Majestade, eu sou Pétar, Milo está em Pakengrado.
- Que seja! Venha comigo.

- Papai, não se exalte, é culpa daquela vadia e de seu filho aqui.
- JÁ CHEGA, MARIJA. - levantou o Kraldzer. - Não precisa dizer nada, Viktor é meu neto e herdeiro, eu tolerei muito de sua parte acusar meu menino assim! Ele é filho de seu irmão e estará logo acima de você no trono, queira você querendo ou não. Estou cheio já dessas suas picuinhas e de sua ambição a este trono imundo! Que os socialistas te levem, Marija. Nenhuma carta fará mudar a sucessão e nenhuma teoria maluca me mudará.
- Leia isso aqui então. - disse tomando da mão do filho e entregando ao pai.
- Majestade, er... Vovô... - Viktor estava vermelho de vergonha e raiva. Fora humilhado, mais uma vez. O avô imperial voltou seus olhos a ele, que insistiu em dizer - eu não sei... Eh...
- Marija, eu vou querer conversar contigo ainda hoje - disse Lyna, aproveitando do silêncio feito pela dificuldade de fala do neto. - E Teresa, você também.

Stefan e Pétar o novo subiram as escadas rumo ao escritório do Kraldzer. Já o último, um elevador criado especialmente para deficientes no palácio. O escritório era no último piso. A vista dava para a Catedral, o Parlamento e em dias mais claros e limpos: o Rio Fronteiriço e talvez o mar, para os mais criativos. O Kraldzer chegou por último, acompanhado do jovem que o levava pela cadeira. Primo de Pétar o novo, já que também era um Mihály. Pétar Karl se voltou a mesa central e observou por um momento a escultura de uma árvore.

- Me digam o que aconteceu. - perguntou por fim.
- Minha mãe enlouqueceu, Majestade.
- Tia Marija foi agredida pelo Vikti, Majestade.
- respondeu em seguida o filho de Teresa.
- Por favor, não me chamem de Majestade, sou o avô de vocês, seus idiotas. E como assim Viktor agrediu-a?
- Minha mãe levou um tapa de Viktor após ela o chamar de bastardo parasita, "avô". - disse Stefan entonando a última palavra com certa provocação.
- E porra, por que você não defendeu-a? É sua mãe e uma grã-duquesa alissense, a segunda na linha de sucessão. - acusou o Kraldzer.
- Eu... estou do lado de Viktor.
- Está? - disse surpreso e em uníssono os dois Pétares que estavam ali.
- Viktor está todos os dias perseguido por minha mãe, e ela não descansará até provar que ele não é filho de meu tio Alijzen.
- E você não quer o trono? - Perguntou curioso o mais velho e mais nobre alissense ali.
- Não senhor, eu amo seu neto meu primo, ele é meu irmão e legítimo herdeiro. Quando ele se tornar o Kraldzer após o senhor, quero ser o primeiro a o saudar.
- Não comemore minha morte na minha frente, seu verme. - Observou o Kraldzer rindo com uma série de tossidas que provocaram risadas para os netos.
- Milo, er, Pétar, er... Obrigado por estar aqui e me esclarecer a verdade, vou precisar aliás que me represente em uma corrida... como sabe, eu não posso ir em uma corrida por minhas condições, confesso a vocês dois que quase não consegui ficar em pés no Parlamento. Me represente lá a menos que queira me ver em uma cadeira de rodas turbo. Ainda acho que os tigrinos devem ter essa tecnologia aí...
- Sim, Majestade.
- Agora vão embora.

Repes and Nova brazilis

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Palácio da Kraldzerina
Sala do Trono
Omnigrado
20:00

O ministro-juiz presidente da suprema corte imperial aguardava com impaciência em uma cadeira ornamentada em ouro do lado de fora da sala do trono.
Não sabia o motivo de sua convocação e por tal seus pés batiam ao chão levemente quase que em um perfeita sintonia com melodias da ópera imperial da capital.
Em seus 20 anos como ministro-juiz da mais alta corte do império sendo 5 destes como seu presidente jamais fora convocado para uma reunião particular com a soberana sendo todos os encontros anteriores sempre na presença de uma grande multidão devido a comemorações e afins.

Uma das gigantescas portas da sala do trono era aberta e dela um homem miúdo com o sotaque lysandês aparecia.
As maçãs de seu rosto estavam cobertas de ruge e sua peruca totalmente alinhada.

- Monsieur Presidente... A Kraldzerina lhe receberá agora.
Ao estar em sua presença curve-se em sinal de respeito e só fale após a mesma lhe dirigir a palavra.

O homem então inclinava sua cabeça e apontava em direção a porta aberta indicando o caminho para o magistrado.

Maria IV estava sentada em um trono construído há gerações por suas antepassadas e que simbolizava a perpetuidade e o comprometido da autocracia sob o império.
Seu pescoço era adornado com um colar de valor inestimável lhe dado por seu falecido esposo o Imperador Felip XIII de Lysandus.
Sua corte interna estava repleta de lysandeses... cortesãos incríveis que lhe foram de muita utilidade e lealdade em Bardan, afinal, o título de Imperatriz-viúva de Lysandus era seu até sua morte.
Observava com atenção o presidente de sua suprema corte adentrar ao gigante salão e caminhar com os olhos fixos no chão em sua direção fazendo uma reverencia respeitosa ao estar há alguns metros de distância das escadarias que levavam ao trono.
A Kraldzerina então dizia com um sotaque repeseano impecável:

- Levante sua cabeça para que eu possa vê-lo melhor.
Sua soberana não é mais jovem e longe de mim negar a velhice que chegou.

O homem então levantava sua cabeça levemente olhando em direção a monarca dizendo:

- Majestade.

Maria sorria e continuava:

- É somente na minha pessoa que reside o poder soberano… é somente de mim que os meus tribunais recebem a sua existência e a sua autoridade; a plenitude desta autoridade, que eles não exercem senão em meu nome, permanece sempre em mim, e o seu uso nunca pode ser contra mim voltado; é unicamente a mim que pertence o poder, sem dependência e sem partilha.
A autocracia é absoluta; pois não há outra autoridade senão que se concentre em sua única forma, que possa agir com um vigor proporcional à extensão de um domínio tão vasto. A extensão do domínio exige que um poder absoluto esteja vestido naquela pessoa que o governa. É conveniente que seja assim. Qualquer outra forma de governo não seria apenas prejudicial à Repes, mas também seria toda a sua ruína.
Dito isso, espero que não me decepcione.

O magistrado entendera agora ao escutar as graves palavras da Kraldzerina o motivo de sua convocação.
A soberana havia sido direta.
Não iria tolerar intromissões da Suprema Corte Imperial e decisões monocráticas.

A autocracia sob Maria IV estaria mais forte do que nunca e nada nem ninguém abalaria a dinastia sob seu reinado.

Nova brazilis

Palácio da Kraldzerina
Conselho de Estado
Omnigrado
20:30

Todos os doze ministros de estado dos treze que compõe o conselho estavam reunidos em uma extensa mesa enquanto debatiam entre si as recentes crises ao redor de Tellus.
A ausência de Andros Nicovich era notada, seu afastamento ordenado pela Suprema Corte Imperial devido a sua política interna de combate ao hibridismo foi recebido com extremo desdém pelos demais ministros que apelaram a Kraldzerina buscando anular a ordem e restabelece-lo; Sem sucesso, Maria IV disse que não iria interferir.
Uma agitação era sentida do lado de fora da residência que compunha o extenso palácio.
As portas do conselho eram abertas e a Kraldzerina Maria IV adentrava com uma cadela em seus braços enquanto a acariciava sorrindo.

Todos os ministros presentes se levantavam quase que imediatamente e curvavam suas cabeças em respeito a soberana que estava no recinto.
As reuniões noturnas do conselho nunca detinham a presença de alguém além dos próprios ministros que apresentavam as discussões formuladas na manhã seguinte na sala do trono quando a corte era reunida.

Uma cadeira era oferecida a Maria IV por um de seus cortesãos lysandeses e a mesma se sentava ainda com a pequena cadela em seus braços assentindo com a cabeça para que os demais ministros também se sentassem.
Eis que dizia:

- Senhores, o que há para me ser informado?

O ministro dos negócios estrangeiros era o primeiro a falar:

- Majestade, o Rei de Girania ofendeu-lhe publicamente... sugiro que rebata com uma missiva a altura, devemos mostrar que o império e a autocracia não se curvam a meras palavras de um rei esquecido do fundo de uma ilha.

Maria IV sorria olhando para a pequena cadela em seus braços enquanto escutava as palavras do ministro.
Eis que jogava a cadela na mesa de forma abrupta e a mesma começava a latir para os demais ministros.

- Vejam, a Srta. Chardonay ... uma cadela que late incansavelmente quando se sente ameaçada mas não ataca, o motivo?
Ela quer apenas ser notada mas sabe que não tem capacidade para vencer.
É o mesmo com o Rei Giraniano... creio que deve ser da mesma raça que a Srta. Chardonay *risos*

A risada era acompanhada pelos demais e cessava após a soberana continuar:

- Não emitirei nenhuma nota diante dos latidos do giraniano.
Eu sou uma autocrata e meu silêncio já é o bastante para uma ilha.. se eles querem fazer diplomacia deveriam pelo menos aprender a etiqueta internacional, não é?

O ministro da guerra tomava a palavra:

- Majestade, e quanto a Venardia?
Nossas fontes no governo de Petó nos alertaram para a debandada de alguns setores fiéis e a ascensão das forças republicanas.. devemos começar uma negociação secreta com o lado oposto?

A Kraldzerina recolhia a pequena cadela assustada da mesa e envolvendo-a em seus braços respondia:

- Eu prometi meu apoio a Petó e ele o terá.
Informe-o que se ele perder as rédeas do governo, o esquadrão naval que lá está terá ordens para embarcá-lo e ele terá asilo e uma vida a altura de sua posição em minha corte.
Nossas forças navais não devem se intrometer a menos que seja explicitamente solicitado pelo único governo legitimo de Petó e tenha minha autorização.
Não quero ter que ler nos meus jornais matutinos a comédia de um rei oriundo de uma dinastia mulata e sem poder nos ameaçando de estado beligerante casos seus cidadãos mestiços sejam alvos... era só o que me faltava, não? Os antepassados de meu falecido esposo deveriam ter subjugado Isla coronada quando tiveram a chance..assim evitaríamos que fossem aos jornais darem chiliques.

Todo o conselho ria novamente acompanhados de breves momentos de recuperação.

Maria IV se levantava da cadeira e dizia:

- Sendo assim, tenham uma excelente noite.

Após a saída da Kraldzerina o espaço era preenchido por vozes ensurdecedoras dos ministros que falavam ao mesmo tempo:

"Esta tem a língua afiada como a Kraldzerina Alynya a Caçadora de Comunistas"
"Finalmente uma soberana ativa"
"Traiçoeira como uma Repesiov e astuta como uma Lysandesa"
"Escolhemos certo"

Alissonovia, Parah, and Nova brazilis

Faenor's Report

"The duty of reporting facts"

#BioConservadorismo

#Girania e Liszteria juntos na questão Venarda e Chília

O escritório do Primeiro Ministro, Eadgar Carth Enbrown, relatou que teve uma reunião holográfica com o Secretário de Estado de Liszteria, Walter Hubbard, para uma cooperação mútua em atuais questões globais.

Segundo E.C. Enbrown, um acordo lísztero-giraniano teria sido conversado alinhando as posições de ambas nações nas questão venarda e chília. Em tal cooperação, o parlamento de Girania, que já havia posicionado insatisfação em relação a "Faixa de Chios", apoiaria a posição Lísztera na revisão do Tratado de Knossos, que já tava contando com apoio de Tigrésia (Imperio de Jandira). Enquanto que o governo republicano, apoiaria a posição Giraniana contrária ao governo autoritário de Petó em Venardia.

Além disso, o Primeiro Ministro disse que aceitaria participar junto com das negociações internacional, proposto pelo Governo da República venardo. O Pubber teria elogiado o Partit d’Acció, formado em Cap Occidental em oposição a Petó, chamando-os de verdadeiros defensores da liberdade e da democracia.

#Garras da Justiça em Roar Hill

#AlguemPraDefender

Em gravações na metrópole gelada de Roar Hill, foi gravado a ação de um vigilante híbrido lutando contra um grupo de humanos que estariam perseguindo alguns híbridos. Na momento que as autoridades locais chegaram, os suspeitos estavam desacordados com marcas e socos e garras, porém sem sinal do defensor.

Segundo as testemunhas que estavam sendo perseguidas, o vigilante aparentava ser um híbrido felino, algo comum na região nordeste de Girania, e teria lutado meramente no corpo-a-corpo. Ele não foi identificado com nenhum vigilante ativo da região, sendo considerado um novato.

Apesar de grande avanço nas questões legais e de direitos de híbridos, ainda há relatos de confrontos entre gangues humanas, híbridas e de imigrantes, além de alguns casos de perseguição por preconceito. A polícia de Roar Hill afirma que ficará mais atenta aos grupos de ódio e emitiu uma nota agradecendo a ação do vigilante.

#Kyle Abgnell em Horário Nobre

Com mudanças na programação, a Faenor's Report Television anunciou um novo programa com o famoso repórter híbrido Kyle Abgnell, que seria focado a entrevistas e passaria em horário noturno tanto por televisão quanto por internet.

Kyle Abgnell, é um híbrido lupino nascido na cidade de Faenor, é um jornalista do Jornal televisivo e uns dos editores da Faenor's Report, obtendo sua própria coluna. Sua carreira é marcada por reportagens fortes que envolvem a situação dos híbridos, de homossexuais e de outras minorias, além de ter feito algumas entrevistas e perguntas marcantes com políticos pela televisão.

Em redes sociais, o lupino teria postado uma foto ao lado de seu namorado de mesma espécie, Marshall Huppens, no quê seria o cenário de seu próprio programa televisivo. O jornalista afirma está honrado com a oportunidade e que em breve começaria o programa, prometendo só revelar os convidados na ultima hora.

Alissonovia, Nova brazilis, Liszteria, and Nova guarani

Correio Real

Espadas como garfos, capacetes como colheres, escudos como pratos: a diplomacia assinada com pólvora na tinta
Por Johann Deschamps

Precede ao Reino de Irhk uma prática que remete às épocas de grandes Impérios. Nobres de todas as origens e nacionalidades caminham a mesa de debates como se caminhassem para o campo de batalhas. Não enviam diplomatas com suas canetas - ou penas, como se fazia antigamente - ou ainda emissários com notas elaboradas e discutidas.

A mesa de discussões, este panteão imortal dos heróis invisíveis, que teceram as longevas pazes entre os reinos, principados e impérios, é um espaço sagrado na política internacional. Os grandes diplomatas desse nação - um destes ministrou durante breve tempo uma disciplina no Colégio Real de Zerrik - costumavam dizer que não fundaram o curso de Relações Internacionais, ou o de Ciências Políticas, ou ainda as especializações em diplomacia. Relegavam tal posto de fundação aos que deixaram de assinar seus nomes nos grandes acordos da História global, ou aos que assinaram nos rodapés dos Tratados.

Não, não é um sermão de humildade: não cabe a mim expandir a moral pantarista ou de qualquer outra religião que o valha. Meus interesses aqui não são os de um líder religioso: sou irhkiano demais para o fazer enquanto escrevo publicamente.

Entretanto, a situação internacional me leva a concluir que sob Tellus paira algum tipo de danação divina, condenação sobrenatural, ou uma ação de espíritos que alimentam-se do caos das nações. Haveria, talvez, plausível explicação para este tipo de comportamento belicoso (afinal, os navios e soldados correm mais rápido que os diplomatas: a maldição eterna da humanidade) quando os meus ascendentes chegaram a Irhk séculos atrás. Os tempos eram outros, os ares também, e por isso os homens criados nesses ambientes portavam-se de maneira diferente. Contudo, faz-se necessário a pergunta:

Que impulso, pulsão, vontade, desejo, instinto irrefreável é este do militarismo exacerbado? Há de se convir que os homens de 1820 esperavam outro comportamento dos homens de 2020.

Sinto-lhes dizer, caso estejam lendo esta coluna de algum lugar no pós-vida, mas tenho de ser o audaz arauto que leva as más notícias: vocês estavam errados. No banquete das disputas diplomáticas, espadas continuam sendo garfos, capacetes continuam sendo colheres, escudos continuam sendo pratos, e a tinta continua pesada de pólvora. Talvez por isso não serei capaz de passar a próxima geração a esperança que me foi passada de que os velhos hábitos sejam enterrados junto com os seus mitos de heroísmo ou coisa similar.

A criança deformada de vocês - este belicismo implacável - aprendeu a andar, a falar, e hoje dança nas cortes desse mundo.

Uma pena.



Correio Real

A Liga das Nações em voto; A 5ª série no pátio e pequenos garotos com grandes brinquedos
Por Ahreem Tobias

O leitor assíduo do Correio Real já está acostumado com esta redação deliberando sobre os assuntos políticos internacionais. Por vezes, nos aplicamos nas paranoias internacionais de perseguição; por outras, visamos aqueles que "esquecem" de mencionar outros países para se auto-proclamarem pioneiros de artes ou práticas. Entretanto, o que o leitor assíduo do Correio não está acostumado a ler nas páginas desse jornal é a crítica direcionada a completa falta de qualidade do ato político em si.

Se Victor IV, atual imperador da Alissonovia, ponderasse sobre a própria proposta, é provável que não veria nela qualquer defeito ou falha, assim como um homem que, sem carteira, resolvesse pilotar um carro de alta performance do automobilismo. Afinal, não é difícil. Tudo o que se tem a fazer é acelerar e dar voltas, oras!

Contudo, não é tão fácil quanto parece. A proposta do monarca para um conselho de segurança da Liga das Nações já parte de um local errado: conta com número par de votantes (catorze), o que possibilitaria empates, e designa ao Secretário-Geral um papel muito maior do que originalmente lhe foi concebido, o de desempatar os votos. Falta ao já referido monarca o conhecimento político e de prática internacional pra fazer o básico: um número ímpar para evitar o empurra-empurra de responsabilidades e a constante disputa pelo aliciamento do secretário. Se a proposta objetiva, portanto, maior igualdade entre as nações de Tellus, o monarca erra novamente: se for obtido monopólio do Secretário-Geral, não se disputa mais a maioria dos votos, e sim a capacidade de empreender sucessivos empates.

Como se o começo da proposta já não fosse defeituoso, adiciona-se ao empreendimento grotesco a delegação de cadeiras permanentes para as maiores potências de cada continente. A pergunta que faço nesse momento é a mesma que o leitor se faz: E o que definem as potências? Qual o grau, instrumento ou escala utilizada pra que se faça a medição da grandeza das nações? Na ausência desses, a subjetividade dessa proposta é o fundamento que se apresenta para o agravamento das tensões internacionais, pois é na ambição de definir sobre suas políticas internacionais que múltiplas nações se lançarão em campanhas militares e políticas para provas serem detentoras do título de maior potência da área. Prova disso é o comportamento visto pelos enviados internacionais a reunião, que visavam mais a prática da detração alheia via indiretas facilmente encontradas nas salas de 5ª série do que formular uma discussão no mais alto ambiente diplomático do mundo contemporâneo.

Em resumo: a proposta é um desastre. É uma batida de um carro conduzido por um adolescente que acabara de tirar sua carteira, é uma tentativa de se reproduzir um barco sem se ter um diploma de Engenharia Naval, é um valentão de rua entrando em um ring de boxe, é alguém que visa acabar com um incêndio em uma floresta através de sopradores de vento. Sob todos os ângulos de análise, pela primeira vez na história desse jornal, nos vemos obrigados enquanto jornalistas, sociólogos, cientistas políticos, historiadores, economistas e muitas outras pessoas de formações diferentes, a dizer:

A proposta é, em concepção, realização, prática e consequência, ruim.



Correio Real

Crítica internacional retorna em sátira

O retorno do predador global: O Complexo de Gehrmanus
Por Amelie Le-Duc

A psicologia explica:

"O Complexo de Gehrmanus é assim nomeado visto a existência de uma figura vinda da exploração do Império de Jandira na atual parte oriental do Reino: Gehrmanus Kurltiban seria um marinheiro de um navio auxiliar de Lorenz Lippert, e ao chegar, julgava-se melhor que os colonos apenas por ter participado, ainda que em caráter insignificante, da chegada ao novo continente (...)"

Ou seja, o Complexo de Gehrmanus diz que alguém insignificante julga-se acima dos outros, ou como diz-se em Zerrik, "em cima do turbante". Logo, tem-se alguém diminuto que se julga acima de todos por ter um item que talvez não exista.

Em termos amplos, o Complexo de Gehrmanus se manifesta na microhistória através da estabilidade concebida por uma ordem estatal através de um nobre, ainda que a estrutura familiar do mesmo estivesse se desestruturando em velocidade ímpar, ele diria a todos nós que era devido a seus firmes valores que a sua casa funcionava.

Vimos em caráter atual o Complexo de Gehrmanus na política internacional: Antes de escrever a reportagem, tive de pesquisar onde ficava Justic. Quais eram suas relações internacionais, a projeção internacional que a nação tinha...

E encontrei-me diante de um grande branco. O país, pequeno, localizado ao extremo sul do planeta, culpa múltiplos países (através da desgraça estrangeira) da quebra de sua paz e ordem. Porém, indago aqui: Se essa paz e ordem eram tão perfeitas e harmônicas com a sociedade de tal maneira, como os pueris justicianos caíram na lábia maldita dos diabólicos comunistas?

Ora, não se pode chamar países aliados entre si de colônias que vivem de esmolas quando nem tamanho pra ser colônia se tem. Nada mais é do que um quintal decorado, de grama sintética e terra podre. Se os países que se manifestaram contra o atual governo de Justic são podres, o que se tem a dizer desse país?

Em um mundo paralelo, talvez obra de ficção através da História Alternativa (com o perdão da palavra aos estudantes da História do Colégio Real de Zerrik), Justic é um país-objeto, desejado por todas as grandes potências e presa das grandes e terríveis presas dos países malvadões, vilões da sociedade...

Porém, no mundo real, é apenas uma afronta ao bom senso, e o primeiro caso de Estado-Nação afetado pelo Complexo de Gehrmanus.


Correio Real

Sátira internacional é publicada

O país que inventou a roda e o predador global
Por Amelie Le-Duc

Ao abrir os portais internacionais, deparei-me com espanto a declaração de um país com nome de banda hipster vinda de Magna Atlantica: Gotterfunken. Não só essa banda, digo, país, diz que é inventora dos "4 instrumentos de corda mais famosos" e que "a música clássica é o gênero dos gêneros", como ainda alega que TODOS (caro leitor: perdoe-me pela caixa alta aqui utilizada, mas a ênfase se faz necessária) os compositores do gênero dos gêneros vieram desse grupo, digo, país.

Claro: É dessa maravilhosa dupla, digo, país, que saíram todas as grandes invenções do mundo. A roda das carroças que o divulgador dessa nota puxa enquanto utiliza um exemplar cabresto, o arado que lhe permite plantar o capim que come é outro grande exemplo de como esse país é o farol da intelectualidade e inovação cultural e científica no mundo (por mais que os países próximos, que falam tigrinês e lysandês, outro é comunista e outro começa e termina com a letra Z mostrem-se mais aptos a essa tarefa). De fato, é necessário escrever aqui uma cuidadosa análise, construída após anos de leitura e estudo do Jornalismo:

É um grito desesperado pela necessidade de reafirmar a superioridade do ego nacional, personificada em alguém que alugou um terno caro, gastou o salário do ano em vinhos e violinos, e agora se julga a vanguarda musical e intelectual mundial. Como diz-se em Irhk (e em outros países também): Faltou colo de mãe, faltou pai que levasse pra assistir jogo de futebol. Entendemos.

Em outra mão, o Sr. José Amarildo de Oliveira e Silva, do Movimento Conservador de Justic, atentou o mundo para um predador invisível, irmão do comunismo: O globalismo. Entrando pelas janelas de casas desatentas, em cestos enfeitados com rosas, a cobra na grama alta, espreita desatento as falhas de caráter dos cidadãos de Justic para destruir o orgulhoso país com gayzismos e feminismos!

É, de fato. O globalismo é muito perigoso. Veja o dano que fez em Irhk! A nossa princesa também é uma Imperatriz que conduziu a reorganização de um Império! Inadmissível uma mulher assumir um posto desses! Também é notável a ditadura gayzista que é esse país. Também é inegável o absurdo que é manter um Estado Laico. Queimamos igrejas diariamente aqui. As liberdades individuais destruíram o Estado-Nação de Irhk, que agora vive em conflitos bélicos com seus vizinhos sem a mão divina.

Seria o sonho deles, mas continuamos bem. Grato pela preocupação e pela propaganda de nossa perversidade.


Correio Real

Opinião: Texto do Líder do MRA é publicado no Correio Real

26/05/2017

O perigoso ímpeto republicano
Por Michel de Coulanges, líder do MRA

Por décadas, ouve-se falar de “ideais republicanos e democráticos”. Indissociáveis e indispensáveis, apresentam-se como as ideias vanguardistas, renovadoras e salvadoras. O remédio pra todos os males, infuso no brado retumbante: “Dê o poder ao povo!”, dizem enquanto empunham suas diversas formas nas quais a democracia será apresentada.

Não é necessário um alto grau de intelectualidade ou anos percorrendo os corredores da Universidade Real de Zerrik para perceber que a ida aos ideais republicanos é comumente marcada pelo retorno doloroso aos regimes monárquicos. E o ideal popular, bradado com a premissa de salvação do povo, joga nas costas desse mesmo povo o peso da transição: Guerras, transições econômicas e políticas, idas e vindas de líderes políticos completamente perdidos e despreparados.

Militares usualmente lançam-se aos esforços governamentais. Entretanto, a eles falta a compreensão da dimensão de seus cargos. Ora, um país não é um quartel no qual todos usarão a mesma farda, acordarão na mesma hora e serão divididos pelos veículos e armas utilizados. Não há autoridade emanada pela hierarquia e tempo de serviço nas esquinas de Zerrik e Sayf, e não há código militar que ordene de forma homogênea a plural sociedade do Reino.

Políticos lançam-se a mesma tarefa com igual determinação. Porém, suas visões são limitadas pelos anos de prática e articulação para se manterem nos cargos que ocuparam: Conselheiros, governadores, secretários, o leitor que os nomeie como achar adequado. A eles interessam os números, estatísticas, orçamentos em um grau de impessoalidade que jamais deve corresponder a genuína preocupação que um governante deve ter em relação a seu povo.

Aos capitalistas, interessa o capital: Lucro, produção, imposto. Aos comunistas, interessa o social, pairado constantemente pelo fantasma da burguesia que ronda o Estado socialista. Como já citado nesse pequeno texto, ambos apresentados como remédios contra todos os males, capaz de se adaptarem a todas as idiossincrasias que lhes forem apresentadas.

Por isso o MRA se apresenta não como a solução de todos os males, mas como suporte, linha auxiliar a constante que se apresentou como pilar fundamental da história das terras que hoje formam o Reino de Irhk. A monarquia, regrada através de um absolutismo que se lança em um esforço de resguardar continuamente a sociedade constituída pela vasta gama de diferenças. Em tempos difíceis onde ideias se lançam vorazmente sobre a sociedade e as organizações estatais em forma de Revoluções e intervenções, conclamamos, ironicamente, o povo a investigar a história de Irhk e descobrir que estamos apenas retomando a ideia fundadora do Reino no qual vivemos atualmente, e que essa ideia deve ser posta em prática novamente através da reafirmação do absolutismo vigente.


Correio Real,

Em defesa de uma identidade nacional

02/04/2017

Já não é de hoje que se vê a apropriação de uma das mais tradicionais práticas do Reino. A progressiva tomada sobre um dos papéis mais importantes e característicos da história e da sociedade das províncias que vieram a formar o atual Reino de Irhk: A diplomacia.

O ato da fala, conhecido como dom divino em alguns setores religiosos antigos, dado como uma bênção aos povos, é uma especialidade do povo irhkiano por muitos tempos: O comércio entre povos que não falavam a mesma língua, a afirmação da cooperação, a deliberação do Tratado Fundador, todas elas são provas daquela que é o mais proeminente traço de personalidade do Estado irhkiano: A neutralidade, a habilidade de resolver seus conflitos – e até o de outros – através da empatia, da conversa, da exposição dos pontos de vista e da capacidade de ver um ponto mútuo, delineando um objetivo em comum para dois povos beligerantes.

E toda essa narrativa remete a uma outra narrativa. Contava-se nos antigos salões da nobreza, em palácios não nomeados, de um país não nomeado, que haviam dois nobres. Um, conhecido pela excelente montaria em cavalos. Habilidoso na arte, era conhecido durante anos pela sua arte e pela compreensão das nuances de sua arte. Não só montava cavalos: Os criava, e cuidava de sua manutenção. Visitava seus estábulos. Cuidava da saúde de seus animais e os exercitava. Era nato e apaixonado pela arte.

Entretanto, em certo tempo, abateu-lhe o cansaço. Precisava de descanso, e compreendia que logo retornaria a prática da sua arte: Sabia e compreendia que haviam outros praticantes, mas contava com a ética de seus concorrentes. Erro crasso do pobre criador.

Quando retornou aos salões, viu um novo criador: Gabava-se de ser a vanguarda, o novo melhor em sua arte, esquecia de seus predecessores e visava avançar sobre a velha clientela. Lhe faltava a criação, lhe faltava a manutenção, lhe faltavam as visitas, lhe faltava o cuidado, lhe faltava o exercício para com seus animais, lhe faltava o talento nato. Lhe faltava a paixão pela arte.

Eventualmente, a farsa foi desfeita. Cavalos mancos, falsas visitas, montarias defeituosas arrasaram o “vanguardista” de sua posição meteórica. Lembraram-se de um outro certo criador, que fez de seu sucesso a melhor campanha, e a ele recorreram.

A moral da história, caro leitor desse jornal, é a gosto do freguês. Definam, em suas mentes, em suas discussões em seus bares e casas, quem é o tradicional e quem é o “vanguardista”. Há anos uma propaganda de cerveja também dizia que imitações não deveriam ser aceitas – uma mensagem muito mais direta – com a mensagem de que o resultado não poderia ter qualidade igual ao original. E esta é a mensagem deste jornal para os nativos dessa terra e para os estrangeiros:

Confiem naquele que já é nato a sua arte, e que dedica tempo e energia para o aperfeiçoamento de suas práticas.


Correio Real,

Absolutismo em Irhk

06/12/2015

Muito se deve questionar sobre como é viver em uma monarquia absolutista em um tempo tão moderno. O termo "absolutista" já nos remete a tempos antigos,onde os mandos e desmandos de Reis que mudavam seu temperamento assim como a Lua muda suas fases,e deixava o seu país a miséria enquanto festejava dentro de seu guardado castelo.

E compreendemos o espanto inicial. Imaginar toda uma extensão de terra sobre a qual apenas uma pessoa tem poder absoluto é realmente difícil,sobretudo na realidade atual,onde parece não haver mais paredes entre os países,e que ideologias se misturam muitas vezes dentro do mesmo continente.

E é por isso que nós,do Correio Real de Zerrik,explicaremos sobre o Reino e como vivem as pessoas nele.

Desde que o Reino foi fundado,nós estamos sobre uma monarquia absolutista com certa participação popular. Existe o Conselho Real,que propõe leis e prioridades para o Reino,e essas são passadas ao Conselheiro Real,eleito internamente para as repassar para o Rei ou os Ministérios.

Durante o reinado do primeiro Rei,a prioridade foi a reconstrução. De cidades,de estradas,de pessoas,do Reino como um todo. O Rei Irhk se dedicou a formar um país que pudesse andar,e conseguiu. Criou uma Constituição,que refletia sua maior preocupação: o povo.

A qualquer residente do Reino é garantido o direito de seguir qual religião quiser,casar com quem e com quantos quiser,seja do mesmo sexo ou não.

A mídia tem liberdade para falar sobre as questões sociais que afetam o Reino. E quando falamos isso,a pergunta mais frequente é: mas e a Lei que cerceou a mídia? Como é que fica?

Ela cerceou a mídia que caluniava não somente o povo,mas o governo do Reino. Não é censura,é a regulação da mídia permite que os cidadãos recebam notícias de maneira imparcial. A partir do reinado do jovem Rei Willem,o Estado em Irhk cresceu,fornecendo uma variedade de serviços para o povo. Informalmente falando,diz-se que o lema do governo atual é "retirar o fardo da população". A taxação de impostos é alta,sim,mas o oferecimento de serviços recompensa.

Portanto,não se assustem quando dissermos que somos de um Reino absolutista. Não vamos a guilhotina por qualquer coisa,nem somos fuzilados se dissermos que não aprovamos o Rei. Não vamos presos se questionarmos as ações,muito pelo contrário: o pensamento é incentivado nas escolas e universidades. Não seremos açoitados se declararmos que a nossa preferência é por outro país. Vivemos em um sistema que é incomum,mas que gostaríamos que pudessem presenciar como ele funciona.


Correio Real,

Porque a diplomacia?

11/12/2015

Muitas vezes,até dentro da nossa própria redação,nos questionamos: porque só não enviamos o Exército Real e acabamos com o problema? Porque não invadimos e ocupamos? Desde as Guerras de Unificação,o Reino apenas treina seus soldados e melhora os equipamentos das Forças Armadas. Se nos treinamos e melhoramos o equipamento,porque não guerreamos? E imaginamos que esses questionamentos sejam frequentes,seja no Reino,ou fora dele.

E então,após várias discussões,vários cafés,chegamos a conclusão: a guerra é na maioria das vezes um gasto desnecessário. Desde as Guerras de Unificação,o Reino apenas treina seus soldados e melhora os equipamentos das Forças Armadas.

Cria-se toda uma estrutura para se guerrear: mobilizam-se exércitos,deslocam-se potentes veículos em direção a zona de guerra,em um embate que ultrapassa o campo de batalha,atingindo ideologias e pensamentos.

Torna-se assunto para discussões,da mesa de bar a prédios governamentais,como agora. A guerra de Circamea é um assunto discutido em todo o lugar imaginável. E então,nos lembramos de todas as discussões,e em um grande resumo,dizemos: porque não a diplomacia?

Em um mundo onde países que até então seriam utopias para pensadores se consolidaram e coexistem em perfeita harmonia,porque não a diplomacia?

O real convencimento do outro não se dá através de mísseis,bombas,tiros ou massacres: a intimidação se dá. E acreditamos que no mesmo mundo onde extremos convivem pacificamente,a guerra tende a ser tornar apenas objeto de estudo histórico.

E esperamos que isso ocorra em um futuro o mais próximo possível.


Correio Real,

Edição Especial: Jazeer Al-Sayf,de Lorien para Irhk.

08/01/2016

Caros irhkians,como vão?

Meu nome já está no título,então não vou precisar o escrever aqui. Em todo caso,se a redação esquecer,sou Jazeer Al-Sayf,irmão do Rei e Ministro de Irhk. Como é do conhecimento geral,vim a Lorien há certo tempo atrás,buscar novas maneiras de promover bem estar.

E então,lhes dou a resposta: estamos no caminho certo. Quando cheguei em Lorien,devo imaginar que não sabia se esperava um Exército Vermelho marchando em frente ao aeroporto e batendo continência a uma gigante bandeira vermelha ou pessoas tendo vidas normais. Encontrei o segundo,e muito mais do que isso: encontrei pessoas sorrindo levando suas vidas normais.

Já sei,já sei,essa é a parte em que alguns irão falar: "Jazeer comunista! Está fazendo propaganda vermelha!". Não,não estou. Estou fazendo propaganda do bem-estar senhores. Estou fazendo a propaganda do que vejo.

Os lorianos e lorianas são bem receptivos a membros estrangeiros. Notei esse leve detalhe quando meu sotaque me denunciou em meio a um aeroporto lotado,e impressionantemente,se aproximaram e perguntaram de onde era o sotaque. Não houve olhares estranhos,fuzilamentos com o olhar (ou literais mesmo),uma simples pergunta.

Em Lorien também descobri algo que eu achava impossível: felicidade sem bebida. Sim,meus caros céticos bêbados,isso mesmo. Saí a noite,e havia pessoas em bares. Mas nenhuma caindo após um drink (ou dois,ou três...).

Em um grande resumo,Lorien me proporcionou experiências diferentes,em lugares e ambientes diferentes. Como ainda permaneço aqui,prevejo mais desses tipos de surpresa que um estrangeiro teria e voltaria pensando pra casa (no meu caso em específico,pro palácio).

Portanto senhores,saiba que volto pra Irhk com algumas ideias em prática. E já podem tirar a mão do coração bêbados,não vou proibir o whisky de vocês. Nem a vodka.


Correio Real

O garoto em cima do muro

10/02/2016

Em tempos onde se busca saber qual grama é mais verde,qual terreno é mais fértil e qual é a melhor casa,o Correio Real retoma um velho jargão político do Reino:

"E o garoto em cima do muro?"

Aos leitores estrangeiros,explicamos: O termo foi cravado ainda durante o reinado do Pacificador,por um dos membros do Conselho Real,Jules Gaiman. Em um discurso,ele propôs que quando olhassem para o Reino,deveriam apontar e nos chamar de "garoto no muro": Aquele que mesmo jovem,vê do alto o conflito entre os dois terrenos.

As manchetes dos jornais perguntavam:

"E o garoto em cima do muro?"

Cresceu. Cresceu e aprendeu a olhar as vantagens e desvantagens dos dois terrenos,das duas gramas e das duas casas,e do alto de seu muro pensa em como fundir esses lados conflitantes em algo novo,que busque mesclar propostas e soluções. E ele vai continuar no muro até encontrar.

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Correio Real
Espadas como garfos, capacetes como colheres, escudos como pratos: a diplomacia assinada com pólvora na tinta
Por Johann Deschamps

Ashtarians, Infinitta, Ilokreski, Girania, and 3 othersVenardia, Nova brazilis, and Liszteria

Znatsnaz

UBZ-Venárdia é autorizado ir à venda pelo Banco de Venárdia

PRIMATERNA, Znatsnaz - A autoridade monetária e bancária de Venardia autorizou a venda do UBZ-Venardia, foi possibilitado o uso de venda direta, oferta pública de ações e leilão, dando autonomia para Tábula Regente Lingotts determinar o modo. As ações do UBZ oscilaram fortemente na Bolsa de Haspenger esta manhã logo na abertura, pois houve forte especulação que a Crédit-Znalotte poderia fazer uma aquisição hostil da maior concorrente. Apesar das especulações as informações que correram em seguida foram para um adquirente estrangeiro, principais fundos de cobertura e ativos privados de grandes investidores apontaram à tarde na direção de ações de bancos de Magna atlantica, Avaron e Girania. A Bolsa de Haspenger fechou em alta de 2k pts e 1.5k pts na Bolsa de Primaterna. Quanto o Índice Ruberscutum-Gould para Znatsnaz, que acompanha 500 maiores e mais líquidos ativos em sua proporcionalidade dentro das duas bolsas, fechou em alta de 2.5% em 500 pts.

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Rádio Venárdia Livre

Boletim das 18 horas

Com a situação cada vez mais caótica em Montserrat, o governo da comarca de Canyada mandou uma comissão a Cap Occidental; após duas horas de discussão, o governo comarcal juntou-se à República.

Movimentos similares acontecem em Ulls del Cel (Monfort), Creu de Baix e Bendegò (Finisterre). As saídas de Montserrat estão atulhadas de gente saindo da capital com receio de um ataque repeseano; mas manifestações se intensificam. Segundo relatos, uma turba de 500 mil pessoas está na área central de Montserrat e, mais uma vez, o Exército e a Polícia se teriam negado de atirar contra o povo, não obstante as ordens da Generalitat.

O Palácio da Generalitat está fortemente protegido por tropas avaronesas.

Há boatos de que Petó e seu governo teriam abandonado a cidade pelo subterrâneo e ido de barco para a cidade de Monfort.

Mais notícias a qualquer minuto.

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